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sábado, 20 de junho de 2015

Antiga Freguesia de Santa Maria dos Olivais (Lisboa)


Era então "menino e moço" quando habitei um prédio bem perto do rossio da Freguesia que tinha o largo da Igreja Paroquial de Santa Maria dos Olivais como um ponto de encontro de crentes ou não e, por isso, neste tempo em que a vida declina inexoravelmente, ao recordar o passado desta Freguesia - que foi enorme - deixo aqui, como testemunho, o tempo alegre que nela vivi.

Gravura, segundo se crê do século XIV

UMA LEITURA DA GRAVURA

A Igreja paroquial, bem visível na gravura, demonstra bem a ruralidade do povoado todo cercado de quintas, um facto que nos permite estabelecer as suas denominações entre os séculos XIX e XX, em resultado dos levantamentos topográficos que então foram feitos e de que é exemplo a carta de Caldeira Pires, de 1897. (1)

Temos, assim, que naquele tempo havia, entre outras: A Norte, a Quinta do Ferro, do Murtório, das Courelas, do Cabeço, do Candeeiro e do Conde dos Arcos. A Sul, a Quinta do Alho, da Conceição, do Rosal e o antigo lugar de S. Cornélio. A Nascente, a caminho da então chamada Portela de Sacavém, a Quinta da Chouriceira, da Fonte da Pipa e do Caldas. A Poente, o Caminho de Ferro (1856), incluindo a Estação dos Olivais, actual Gare do Oriente.

Na foto adivinha-se, a Sul da Igreja, o chamado Vale dos Olivais por onde corria a ribeira do mesmo nome que conduzia as suas águas a caminho do rio Tejo a partir desta velha povoação, da qual um registo de 1762 enumera entre as actividades dos seus habitantes: carpintaria, pesca, sapateiro, pedreiro, latoaria, entre outras. Perto do rio, vivia-se da pesca, extração do sal e dos transportes fluviais. Os locais eram servidos por um pequeno ancoradouro denominado Porto de Sousa. Na freguesia já se viam algumas indústrias de saboaria, olaria e curtumes. (2 )

Bem perto, atestado por este facto histórico, estavam, efectivamente, as águas do rio Tejo, que na gravura, formava uma ampla enseada nos locais de Sacavém e Beirolas  - beirolas do Tejo – e que ao tempo eram perfeitamente visíveis a partir da torre sineira da Igreja.

Foto actual da Igreja Paroquial de Santa Maria dos Olivais.
Pelo seu aspecto volumétrico, a foto espelha fidedignamente, no mesmo plano,
a Igreja que se destaca na velha gravura.


BREVE HISTÓRIA  DA POVOAÇÃO 
E DA FREGUESIA


É de todo escassa a documentação que possa aferir com fidedignidade a origem desta povoação, não se conhecendo quando nem por quem foi fundada a povoação. As suas origens, são no entanto antigas e pensa-se que anteriores à civilização romana, da qual, de resto foram encontrados vestígios. 

Em 1944, ao proceder-se à abertura da estrada Olivais-Sacavém, foram encontradas algumas sepulturas romanas (cf. arquivo de Vieira da Silva, in Rev.  Municipal nº 21-22 de 1944). (3 )

Acresce a tudo isto, o facto histórico do município dos Olivais ter sido marcado desde a nascença por vários estigmas que lhe impediram o êxito. Um dos principais terá sido o facto de o nível económico e social da população se situar em pólos opostos. Outro reflexo expressivo de uma curta e atribulada existência é o facto de nunca ter sido estabelecida definitivamente a sua sede e os seus próprios Paços do Concelho se terem localizado em cinco lugares diferentes, mas nunca no povoado que lhe deu o nome (4 ) um facto que nos leva a concluir que os arquivos dos Paços do Concelho – se existiram, como é crível – foram extraviados com a integração da vila no concelho de Lisboa, em 1886.

Prédio do Largo do Leão onde esteve instalada a Câmara Municipal dos Olivais

A freguesia dos Olivais que chegou a ser a mais populosa de Lisboa, constituiu um núcleo aglutinador de uma população residente entregue, essencialmente, a tarefas rurais e cuja fundação no chamado Termo de Lisboa ocupou terras dos arrabaldes citadinos, para lá de Chelas, com a Marvila das mesquitas mouras na posse do Bispado desde 1149. (5 ) tendo sido edificada a Igreja – ao tempo chamada a Igreja da  Praça de que se ignora o ano exacto da sua construção – mas bem localizada no centro populacional, que só teve começo , segundo as hipóteses mais seguras, no século XVI. Foi uma elevação despovoada, rodeada de fazendas, algumas delas com habitação, excepção feita, apenas, para as instalações paroquiais, contíguas ao templo. (6 )

Tal como no tempo primitivo, de acordo o seguinte mapa que corresponde fielmente às construções existentes em redor da Igreja Paroquial, esta continua a ser  o centro físico e religioso dos agora designados Olivais-Velho.



No prosseguimento da erecção da paróquia, uma bula emitida em 1 de Junho de 1400 pelo Papa Bonifácio IX confirmava a existência da freguesia, justificada pela presença de gente em número já expressivo. Antes disso, encontram-se registos de propriedades agrícolas pertencentes a comunidades religiosas e a mouros. Foram encontrados vestígios de ocupação ainda mais remotos, quando em 1964 durante a construção da Av. Marechal Gomes da Costa as escavadoras colocaram a descoberto restos de povoação/necrópole neolítica (ossadas, cerâmicas, moedas e uma sepultura completa da época romana).(...) Mas Olivais Velho só começou a estruturar-se no século XVI com a construção das casas em redor da igreja matriz, nascendo assim o primeiro núcleo urbano da região, Santa Maria dos Olivais, habitada principalmente por agricultores. Estes trabalhavam nas propriedades dos arredores, pertencentes na maioria às comunidades religiosas. (...) (7 )

A partir do século XVII, a nobreza começa a instalar-se nos Olivais, cativada pelo clima e "bons ares", ocupando algumas quintas até então pertença dos religiosos. Multiplicam-se as casas de campo e as quintas, as quais se ligavam por azinhagas. )(8 )

Ao tempo, estas quintas eram conhecidas pelos nomes: Quinta do Pinheiro, Vale do Alcaide, Quinta de Cortes, Morgado dos Marcos, entre outras. Dessa época apenas sobram duas quintas que conservam apenas as suas casas originais: Quinta do Contador Mor – em Olivais-Sul, Rua Cidade de Lobito, onde existe, hoje, A Biblioteca Municipal dos Olivais, inaugurada em 15 de Junho de 1973, onde uma crença que ganhou raízes entre o povo se prende ao episódio de ali terem vivido os seus amores, Carlos da Maia e Maria Eduarda, o que teria levado Eça de Queirós a escrever as páginas correspondentes de “Os Maias” no palácio daquela quinta, um local que teve grande relevância aristocrática, na época.

Eça, foca assim este assunto: Daí a pouco rodava pela estrada dos Olivais. Já se acendera o gás. E inquieto, no estreito assento, acendendo nervosamente cigarettes que não fumava, sofria já a perturbação daquele encontro difícil e doloroso... (pp. 491-492);

A outra é a  Quinta da Fonte do Anjo, situada na actual Rua Cidade de Nova Lisboa. (9 )

Na época áurea das quintas dos fidalgos, em finais do séc. XVIII, a povoação hoje conhecida por Olivais Velho era uma verdadeira aldeia. O terramoto, apesar de não ter provocado danos consideráveis, fizera ruir a igreja matriz, reconstruida logo de seguida. Só o cruzeiro ficou intacto. Nas traseiras da igreja o Campo da Feira passou a Rossio, o qual nas suas imediações viu crescer o casario e os primeiros arruamentos: a Rua das Casas Novas, a Calçadinha dos Olivais e a Rua Nova. A comunidade organizava-se agora num pequeno burgo, já não subsistindo exclusivamente do campo. Um registo de 1762 enumera entre as actividades dos seus habitantes: carpintaria, pesca, sapateiro, pedreiro, latoaria, entre outras. Perto do rio, vivia-se da pesca, extracção do sal e dos transportes fluviais. Os locais eram servidos por um pequeno ancoradouro denominado Porto de Sousa. Na freguesia já se viam algumas indústrias de saboaria, olaria e curtumes.(10 )

Em 1832-34, com Revolução Liberal, a aristocracia dá lugar a uma ascendente burguesia próspera no comércio e indústria, extinguindo as ordens religiosas. Em 1863, o Estado aboliu os morgadios, as quintas foram sendo abandonadas pela aristocracia e tomadas por rendeiros ou adquiridas por industriais. A instalação do caminho de ferro Lisboa-Carregado em 1856, provocou uma alteração radical nos Olivais. 
Dava-se início à era da indústria. (11 )

A povoação graças à prosperidade que então conheceu foi escolhida para cabeça do concelho dos Olivais, por decreto  de 11 de Setembro de 1852, do que resultou  a extinção do Termo da cidade, cabendo-lhe  22 freguesias, a saber: Beato, Sacavém, Olivais, Talha, Vialonga, Fanhões, Lousa, Unhos, Frielas, Santo Estevão das Galés, Tojalinho, Tojal, Bucelas, Loures, Ameixoeira,  Póvoa, Apelação, Camarate, Charneca, Lumiar, Campo Grande e parte da freguesia de S. Jorge.

Mapa inserto no livro: A Antiga Freguesia dos Olivais, de Ralph Delgado,
correspondente à primitiva área da freguesia dos Olivais.

Ocupava, então, uma superfície de aproximadamente 223 km², abarcando locais como: Beato, Marvila, Chelas, Poço do Bispo, Matinha, Braço de Prata, Cabo Ruivo, os actuais Olivais Sul e Norte, Encarnação e Beirolas.

Em 1860 foi conferido à vila o seu brasão de armas.



Um escudo dividido em pala, tendo na primeira as armas de Portugal e a segunda dividida em dois quartéis. No superior, em campo azul, a Rainha Santa Isabel com o Rei D. Dinis à direita e o Infante D. Afonso à esquerda, com as três figuras em prata e com coroas e espadas de ouro. No inferior, em campo de ouro, duas oliveiras em sua cor. O escudo é encimado com a coroa real. Simbolizam as armas e paz negociadas por Santa Isabel entre seu marido e filho nos campos de Alvalade (12 ) um território que na época era parte integrante da sua área geográfica.


Em 1875, no conjunto das suas 22 freguesias, contavam-se 43 fábricas: cortiça, estamparia, barro, moagem de farinha, sabão, tecidos de algodão, tabaco, entre outras atividades desenvolvidas. Nos Olivais concentravam-se principalmente as fábricas de estamparia e de tinturaria de algodões. Em 1874 inaugurou-se a fábrica que viria a modificar a vida de Olivais Velho: a fábrica de estamparias de Francisco Alves Gouveia, instalada na Rua das Casas Novas. Três anos após o seu início de actividade já empregava mais de duzentos operários. Para estes, em 1882, Francisco Gouveia mandou construir um bairro operário com habitações de renda económica ao lado da fábrica.
Entretanto, o Concelho dos Olivais, dificilmente governável, teve a sua sede em cinco locais diferentes. Resistiu cerca de 30 anos, sendo extinto em 1886. (13 )


 ORIGEM DO CULTO DA IGREJA CATÓLICA
 NA VILA DOS OLIVAIS


A povoação dos Olivais teve origem em terras situadas para além dos limites do foral de Lisboa e doadas à cidade, em 1385 por D. João I, em recompensa de serviços prestados  à Nação e à Realeza (...) ( 14)

No ano de 1394, uma bula do Papa Bonifácio IX, elevou a cidade de Lisboa de simples bispado à condição de arcebispado, tendo sido o seu primeiro arcebispo, D. João Anes, que veio a falecer  em 3 de Maio de 1402. (15 )
A ele se deve a criação da freguesia em 6 de Maio de 1397, que veio a ser confirmada pelo Papa Bonifácio IX, pela Bula de 1 de Junho de 1400. (16 )

Não se conhece a data exacta do nascimento de João Anes.
Julga-se que teria nascido em Tomar, segundo algumas fontes, mas dando-o outras fontes natural de Lisboa, como assevera o Padre António Carvalho da Costa, ao dar notícia deste eminente Prelado, quando fala da Sé de Lisboa num livro que dedicou à corografia de Portugal e de que vamos dar conta nesta pequena biografia.

Sucedeu a D. Martinho de Zamora, um prelado castelhano que exerceu funções pastorais em Portugal e que foi barbaramente assassinado em 1383 pelo povoléu em fúria que o lançou do alto da Sé para o terreiro, desconfiado, no tempo o Papado se transferira para Avinhão (1309-1377) dele se conluiar com movimentos antipapais, a que acrescia, ainda, o facto de ser castelhano.

Foi, desse modo bárbaro e inusitado – de que mais tarde seria apresentado um pedido de desculpa ao Papa pelo sacrilégio cometido, que D. João Anes foi nomeado com a dita de ter sido o primeiro Arcebispo de Lisboa, mercê de uma Bula do Papa Bonifácio IX (1389-1404) de 1394, que elevou a cidade de Lisboa de bispado à condição de arcebispado, tendo ficado com o cargo de metropolita das Dioceses de Lamego, Guarda e Silves.

Deve-se-lhe o empenhamento na criação da Paróquia de Santa Maria dos Olivais em 6 de Maio de 1397 e que viria a ser sancionada pelo Papa em 1401.

Homem muito considerado no paço do rei D. Afonso IV (1291-1357), mormente nos tempos de sua segunda esposa, a espanhola D.  Beatriz (ou Brites, como ficou conhecida) filha de D. Afonso X de Castela, O Sábio.
Atravessado o interregno histórico, em meados do século XIV, D. João Anes, foi constituído tesoureiro das capelas que a Rainha D. Brites beneficiara na Sé de Lisboa, donde se infere toda a estima que continuava a merecer na corte, mesmo depois, no tempo de D. João I (1385-1433).

Deste facto dá-nos conta Júlio de Castilho no vol. VI “Lisboa Antiga” dedicado à Sé de Lisboa, ao relatar na pág, 24 (2º edição – 1936) uma incumbência que  João Anes tinha recebido e que nos é apresentada do seguinte modo:
Em tempo de el-Rei D. João I, o tesoureiro das capelas (da Sé) da rainha D. Brites, João Anes, representou ao mesmo rei, que depois de falecer el-Rei D. Afonso IV, a sua viúva lhe entregara, a ele João Anes, dois panos para haverem de ser por ele colocados em cima dos dois moimentos nas grande festas do ano, e depois tirados e guardados. (...)

Tratava-se, de certeza de dois panos riquíssimos postos à guarda de João Anes, tendo feito, a viúva de d: Afonso IV, deste gesto simples, mas cerimonial, um motivo da alta consideração que lhe merecia João Anes, o futuro arcebispo de Lisboa e a quem os Olivais ficam devendo a erecção da sua Paróquia.

Sobre João Anes, existe uma descrição no Livro “Corografia Portuguesa” da autoria do Padre António Carvalho da Costa, Tomo III – pág. 241 e 242, expressa do seguinte modo, com a grafia actual: No tempo del-Rei D. João o Primeiro foi (a Sé de Lisboa) feita Metropolitana, e foi o seu primeiro Arcebispo D. João (Anes) pelos anos de l390. Foi este Prelado por seu valor chamado o Cavaleiro, e foi natural desta Cidade, nascido de pais nobres, e varão insigne nas divinas e humanas letras; está sepultado na sua Catedral, na Capela de S. Sebastião, numa arca de pedra, que sustentam dois meios leões, metida na parede, com seu escudo com as Armas dos Sás e Castelos-Brancos, com este epitáfio: Aqui jaz D. João primeiro Arcebispo de Lisboa, passou a 30 da Maio, era de 1440. Governou esta Igreja 18 anos e dez meses, sendo Sumo Pontífice Urbano VI e Bonifácio IX. Rei de Portugal D. João Primeiro da Boa Memoria.


A FREGUESIA NO CHAMADO "TERMO DE LISBOA"

A designação “termo de Lisboa”, passou a ser conhecido por “fora de portas”, ou seja, por abranger povoações distantes do termo da cidade, tendo-lhe então sucedido o termo “fora de portas”, conforme o seguinte mapa:

Povoações “Fora de Portas” em 1495
 

O Termo de Lisboa depois do redimensionamento de 1495 (Pub. por Maria Teresa Campos Rodrigues, Aspectos da Administração Municipal de Lisboa no Século XV, Separata da Revista Municipal nº 101 e 109, Lisboa, Câmara Municipal de Lisboa, 1968, p. 25)


Segundo se crê, na localidade, a primeira ordem religiosa a instalar-se foram os frades arrábidos que fundaram o convento de S. Cornélio em 1674 na Quinta da Nossa Senhora da Estrela e de S. João. (... ) O cemitério dos Olivais que veio a ocupar parte do local onde existiu este antigo Convento, implantou-se sobre as suas ruínas, do qual apenas restava parte da fachada principal, onde se destacava, pelo seu valor histórico, o Pórtico de entrada. (17 )

Sendo inviável pelo desenho urbano proposto a manutenção do Pórtico do Convento na sua localização original, o mesmo foi desmontado e guardado no interior do Cemitério. Concluída a requalificação urbana, a Divisão de Gestão Cemiterial, do Departamento de Ambiente e Espaços Verdes, está a proceder à sua remontagem, em lugar próximo ao original, restaurando deste modo a dignidade perdida e preservando a memória colectiva.

O culto à Virgem, segundo uma lenda existente nesta localidade nos últimos anos do século XIV, falava da aparição da virgem no tronco oco de uma oliveira. Por isso o templo lhe foi dedicado e para o futuro ficou Santa Maria dos Olivais, a igreja e a freguesia. Durante 300 anos, esse tronco foi guardado como relíquia no altar até desaparecer em 1700.(18 )

A Igreja matriz é, segundo se crê, uma construção que sucedeu a uma antiga Igreja, possivelmente construída no decorrer do século XIV.

A actual já existia em 1420, pois nesta data foi doada pelo então prior da freguesia aos cónegos de São João Evangelista de Portugal e afirma-se no Santuário Mariano (vol. 1, pág. 429) que já então era a paróquia mais antiga que se sabe, a qual teria tido até ali muitos priores antes deste.
Os cónegos ali residiram até à altura em que, não se sabendo porquê, o prior da freguesia se arrependeu da doação e os expulsou do local. (19 )

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(1)  - in, Plano de Remodelação de Olivais Velho (C.M.L. – G.T.H. – Julho 1967

(2) - http://www.spacioshopping.pt/cultura/

(3)  - in, Plano de Remodelação de Olivais Velho (C.M.L. – G.T.H. – Julho 1967

(4)  - in, http://www.jfsmo.pt/conteudos/artigo.asp?a=93&z=1&n=

(5)  - in, História Eclesiástica da Igreja de Lisboa, de D. Rodrigo da Cunha, p. 69 – conforme citação (pág. 15) do livro: “A Antiga Freguesia dos Olivais” de Ralph Delgado - 1969

(6)  - in, livro : “A Antiga Freguesia dos Olivais” de Ralph Delgado – 1969, pág. 39.

(7) - http://www.spacioshopping.pt/cultura/

(8)  . idem, ibidem.

(9) - in, http://www.igogo.pt/quinta-da-fonte-do-anjo. É uma construção da época pombalina integrada num complexo rústico constituído por diversas dependências organizadas em torno de um pátio. A fachada data de 1762 e no interior conservam-se tectos em macieira, lambrins de azulejos do século XVIII e algumas pinturas nas paredes e, numa das salas, no pavimento. A capela possui um revestimento azulejar com cenas da vida da Virgem. O tecto, em abóbada, é trabalhado em estuque e o altar é marmoreado.

(10)  - http://www.spacioshopping.pt/cultura

(11)  - idem, ibidem

(12)]  - in, Plano de Remodelação de Olivais Velho (C.M.L. – G.T.H. – Julho 1967)

(13)  - http://www.spacioshopping.pt/cultura

(14)  - in, livro : “A Antiga Freguesia dos Olivais” de Ralph Delgado – 1969, pág. 15.

(15)  - http://pt.wikipedia.org/wiki/Jo%C3%A3o_Anes_(arcebispo)

(16)  - in, , livro : “A Antiga Freguesia dos Olivais” de Ralph Delgado – 1969, pág. 15, que cita: Vaticano, Regesta Lateranensia, vol. 80, fls. 155V/157 (pesquisa do P. Antóno Brásio)

(17)  - http://newsletters.cm-lisboa.pt/Search/ver.php?msg_id=150

(18)  - idem, ibidem.

(19)  - in, Plano de Remodelação de Olivais Velho (C.M.L. – G.T.H. – Julho 1967)



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