Calem-se os faladores barulhentos deste País, especialmente, os comentadores políticos, como José Sócrates, Manuela Ferreira Leite e todos os seus pares políticos, onde sobressai o Dr. Mário Soares, de língua afiada, por vezes a roçar a indelicadeza e falta de rigor, pela parcialidade com que rendilha as suas opiniões.
Já os não ouço. Se aparecem na TV mudo de canal.
O povo está farto dos suas catilinárias, que mais não são que diatribes de maus perdedores, dos que tiveram poder e não o souberam usar com a ciência que o povo lhes pediu - mas tão só da satisfação que deviam aos seus correligionários - e, agora, lançam gasolina em cima do fogo, esquecidos, como parecem, de terem culpas no cartório... e grandes!
Calem-se. É um favor que nos fazem.
Calem-se. É um favor que nos fazem.
Ou, então, falem direito olhando mais o País e menos os seus partidos, cujas cartilhas estão velhas e cheias de teias de aranha das vãs filosofias enchiam a boca no social, mas do social verdadeiro tinham pouco, porque é noutra linha do pensamento que ele existe, verdadeiramente, e não nas teorias dos homens.
Calem-se, ou querem continuar, como diz o povo, a chover no molhado?
Mal ou bem, deixem que os actuais homens do leme - no governo ou na oposição, que em ambas as posturas se serve o País - conduzam Portugal.
A esses, ouço-os e respeito-os, pedindo-lhes o especial favor de, por entre as suas diferenças e ambições pessoais - que são normais e respeitáveis - se encontrem mais e não continuem a pesar na balança política quem tem mais culpas nos desencontros que têm mantido, porque urge salvar o País da crise gravíssima em que nos encontramos e para a qual contribuíram os tais comentadores, advogando soluções para os problemas que eles não previram, embora avisados.
Motivo porque deixei de os ouvir.
Lamento, porque tive esperança neles, da esquerda à direita, sabendo-se que podiam ser senadores e não passam, hoje, de encenadores.
Razão porque lhes peço - para bem da sua memória - que se calem, sobretudo, neste tempos de vacas magras, em que por culpas - que não considero conscientes - mas por graves omissões, deixaram ficar o povo sem saber em que estábulos estão guardadas as vacas gordas que pastavam em alguns campos férteis que existiram, de quando em vez, nos seus tempos.
Motivo porque deixei de os ouvir.
Lamento, porque tive esperança neles, da esquerda à direita, sabendo-se que podiam ser senadores e não passam, hoje, de encenadores.
Razão porque lhes peço - para bem da sua memória - que se calem, sobretudo, neste tempos de vacas magras, em que por culpas - que não considero conscientes - mas por graves omissões, deixaram ficar o povo sem saber em que estábulos estão guardadas as vacas gordas que pastavam em alguns campos férteis que existiram, de quando em vez, nos seus tempos.
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