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sexta-feira, 26 de abril de 2013

ENA, PAI! que poeirada!!

Gravura publicada no Jornal "O António Maria" de 8 de Maio de 1897

Efectivamente, parece grande a poeirenta que tem de ser varrida!
A gravura antiga de Bordalo presta-se com toda a propriedade para ilustrar o que se passa, apresentando dois varredores - que representam, no caso presente, a acção do actual Governo - a varrer o pó com o Zé Povinho de mão na boca a dizer para si mesmo e com algum contentamento: Ena, Pai... que poeirada, vendo-se em posições caricatas os que, com as swap - que em português pressupõe troca de posições quanto e risco e rentabilidade entre dois investidores -  no caso, o Estado e as Empresas financeiras.
Ao que parece, este caso originou que tenham acontecido economias mal prevenidas de algumas das nossas Empresas Públicas, um facto que levou a sair do Governo  dois envolvidos na contratação na empresa Metro do Porto, foram dois gestores que eram até esta semana secretários de Estado. Trata-se de Paulo Braga Lino, até há dias secretário de Estado da Defesa, e Juvenal da Silva Peneda que detinha o cargo de secretário de Estado adjunto do ministro da Administro da Administração Interna.
Segundo parece, a poeirada é grande, admitindo-se que o Governo admita processar os procedimentos de factos  ocorridos antes deste entrar em funções, com o envio dos factos ao Ministério Público a quem compete  analisar e decidir se há ou não matéria passível de apuramento judicial” de responsabilidades.
Na expectativa, o Zé Povinho do nosso tempo, só por aquilo que já viu faz sua a frase que está inclusa na velha e elucidativa gravura de Rafael Bordalo Pinheiro, uma prova evidente, que a poeirada do seu tempo, como a de hoje, tem de ser varrida.
E se o fosse de uma vez para sempre?

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