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sábado, 13 de abril de 2013


O NOVO ASTÉRIX


Chama-se António José Seguro.
Mas tão in(seguro) que não se atreve a dirigir que metas vai gerir, se for Governo, para tirar Portugal da crise e, muito menos como é capaz de vergar os credores europeus às suas pueris farroncas, como se o devedor não estivesse subalternizado ao devedor.
Um facto que é assim desde os tempos mais remotos.
É claro que há uma saída, como advogam alguns socialistas - e não só - de que é paladino o Dr. Mário Soares que nos meteu nesta embrulhada e, agora, diz: não pagamos, o que não se atreveu a dizer quando era Primeiro-Ministro e teve de dar contas ao FMI.
Sua Ex.a esqueceu-se. Portugal, não, porque tem memória.
O novo Asterix, por enquanto, tem dito o contrário o que só lhe fica bem, não indo na corrente do pai do seu Partido, mas devia minorar a valentia das palavras que diz, se olhar o exemplo do seu camarada Hollande que foi bajular num tempo recente e, agora, se vê a braços com problemas que dizia iria resolver.
Todos dizem o mesmo. Passos Coelho também o disse, mas depressa entendeu que não podia com o peso dos credores que outros arranjaram, tendo-lhe deitado o prato quente nas mãos.
Não teve sabedoria para amarrar o PS - que negociou para bem e para mal - o resgate, mas tem tido a humildade de não se armar, como António José Seguro - em salvador da Pátria -  como se, por uma arte mágica, a Europa dos credores recuasse perante aquele que pensa que têm a força necessária para os fazer dobrar às suas diatribes.
Contenção de palavras e gestos de unidade, embora na discordância democrática, é do que precisamo
E menos de jogadas. O PS vai ser Governo, mas agora deixem governar quem tem legitimidade, ou deixaram de acreditar que  o povo é soberano e na sua inteligência colectiva, é um sábio?
Portugal tem de se erguer e precisa de todos.
De todos aqueles que são na roda do povo, os que mais confiança lhe merecem num tempo que não tarda aí.

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