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sábado, 29 de março de 2014

Um Poema de Ternura para a L...



Captura de uma imagem de um diaporama que chegou ao meu correio electrónico.
Peço ao autor da foto que a benevolência de consentir a reprodução de tão bela imagem


Um Poema de Ternura para a L...


Encontrámo-nos em cima da ponte,
a meio caminho... sem medo,
embora estivesse em fúria a cachoeira, defronte,
ante o nosso porte suave e ledo!

Pedi-te, que viesses para a margem
ao encontro da vida.
E pedi a Deus que  vencida aquela passagem
fosse feliz a vereda  apetecida!

E foi! 


4º Domingo da Quaresma - 30 de Março de 2014 - Ano A


É necessário prestarmos atenção à Palavra de Deus e deixarmo-nos iluminar por ela

Naquele tempo, Jesus encontrou no seu caminho um cego de nascença. Cuspiu em terra, fez com a saliva um pouco de lodo e ungiu os olhos do cego. Depois disse-lhe: «Vai lavar-te à pis-cina de Siloé»; Siloé quer dizer «Enviado». Ele foi, lavou-se e começou a ver. Entretanto, perguntavam os vizinhos e os que o viam a mendigar: «Não é este o que costumava estar sentado a pedir esmola?». Uns diziam: «É ele». Outros afirmavam: «Não é. É parecido com ele». Mas ele próprio dizia: «Sou eu». Levaram aos fariseus o que tinha sido cego. Era sábado esse dia em que Jesus fizera lodo e lhe tinha aberto os olhos. Por isso, os fariseus perguntaram ao homem como tinha recupera-do a vista. Ele declarou-lhes: «Jesus pôs-me lodo nos olhos; depois fui lavar-me e agora vejo». Diziam alguns dos fariseus: «Esse homem não vem de Deus, porque não guarda o sába-do». Outros observavam: «Como pode um pecador fazer tais milagres?». E havia desacordo entre eles. Perguntaram então novamente ao cego: «Tu que dizes d’Aquele que te deu a vis-ta?». O homem respondeu: «É um profeta». Replicaram-lhe então eles: «Tu nasceste inteiramente em pecado e pretendes ensinar-nos?». E expulsaram-no. Jesus soube que o tinham expulsado e, encontrando-o, disse-lhe: «Tu acreditas no Filho do homem?». Ele respondeu-Lhe: «Quem é, Senhor, para que eu acredite n'Ele?». Disse-lhe Jesus: «Já O viste: é quem está a falar contigo». O homem prostrou-se diante de Jesus e exclamou: «Eu creio, Senhor». (forma breve, Jo 9, 1.6-9.13-17.34-38)

Senhor:
Tu que passas e vês
quem não te pode ver,
como aconteceu com o cego de nascença,
abeira-Te de mim e cura-me
da cegueira de nem sempre Te ver
como mereces!

Só Tu é que és a Luz do Mundo, 
pois só a Ti é que é dado
dar luz aos cegos, como aquele
que mandaste à piscina de Siloé,
para que lavado por Ti
recuperasse a vista que nunca tivera
e tendo-Te chamado "Profeta", encontrou a Fé!

Senhor: abre os meus olhos de dentro.
Os olhos do meu coração
e faz que Te veja,
não à minha luz cheia de sombras, 
mas à Luz que te peço, 
para Te ver bem dentro de mim!

Estou de alma e coração Contigo.
Molda de novo este barro de que fui feito
e torna-o mais leve, mais maleável.
Faz que eu Te veja à nova Luz deste dia.
Trabalha este barro informe e sê meu oleiro
e de tal jeito, que o barro tome forma
e veja em mim a Luz Maior que Te peço:

 - A Luz da Fé!

sexta-feira, 28 de março de 2014

O vendedor de castanhas



O vendedor de castanhas assadas é um dos tipos populares de Lisboa, ainda nos nossos dias.
Sempre que chega o Outono -  que já se foi, por agora, na roda do calendário - aparecem os simpáticos fogareiros, hoje mais sofisticados que os da antiga gravura que se publica, captada do Arquivo Municipal de Lisboa (1960), porquanto, hoje, não apenas o fogareiro mudou de aspecto, mas por força da ASAE, o antigo cartucho de papel da lista telefónica - de preferência amarelo -  foi substituído por um invólucro mais higiénico, ainda que o outro, que se conste, não matou ninguém, até porque a casca do fruto mesmo depois de assado o continuava a proteger.


As castanhas são os frutos capsulares dos ouriços do castanheiro.
Chegaram a Portugal a partir da Ásia e do Cáucaso, e tem estado presente no Ocidente, segundo se crê, há cerca de 100 mil anos com o seu elevado poder calórico que desde o homem da Pré-História, até hoje,o tem ajudado na sua alimentação, sabendo-se que tano o povo grego com  o romano a conservavam envoltas em mel para lhe conservarem o sabor do montado, fazendo-as incluir nos seus lautos banquetes.

Na Idade-Média este apetecido e rico fruto fez parte de Mosteiros e Abadias, onde em muitos deles, a castanha era moída, tornando-se deste modo um farinácio importante e determinante nas suas iguarias, tendo o Renascimento ganho com ela novas formas de requintado aspecto com que chegou a Portugal com as Invasões Francesas.

Hoje - como os tempos mudam - é considerada comumente, uma guloseima da época.


Guloseima, que se come, não só assada, como cozida, mas devendo a sua aura popular aos assadores que percorrem as ruas de Lisboa, perfumando-as com o cheiro apetitoso que é adivinhado de longe pela fumo que se enovela, ao grito característico de "quentes e boas" - o que não é desmentido pelos fregueses mais esquisitos.

Pelo S. Martinho - 11 de Novembro - há restaurantes que no fim do almoço e antes da toma do tradicional café, colocam na mesa um pratinho de castanhas assadas.

E não esqueçamos a sabedoria popular que diz que em dia de S. Martinho não pode ser dispensado: "lume, castanhas e vinho",  ou ainda esta: "é com água-pé, castanhas e vinho que se faz um bom S. Martinho", o que se pode acompanhar, dizendo que nas ruas de Lisboa, o primeiro anúncio do S. Martinho é feito todos os anos pelo simpático e bem característico vendedor de castanhas, que o fadista Carlos do Carmo canta deste jeito, enaltecendo o fruto milenar e o seu assador, a que chama com ternura: O Homem das Castanhas.

Na Praça da Figueira,
ou no Jardim da Estrela,
num fogareiro aceso é que ele arde.
Ao canto do Outono,à esquina do Inverno,
o homem das castanhas é eterno.
Não tem eira nem beira, nem guarida,
e apregoa como um desafio.

É um cartucho pardo a sua vida,
e, se não mata a fome, mata o frio.
Um carro que se empurra,
um chapéu esburacado,
no peito uma castanha que não arde.
Tem a chuva nos olhos e tem o ar cansado
o homem que apregoa ao fim da tarde.
Ao pé dum candeeiro acaba o dia,
voz rouca com o travo da pobreza.
Apregoa pedaços de alegria,
e à noite vai dormir com a tristeza.

Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais calor p'ra casa.

A mágoa que transporta a miséria ambulante,
passeia na cidade o dia inteiro.
É como se empurrasse o Outono diante;
é como se empurrasse o nevoeiro.
Quem sabe a desventura do seu fado?
Quem olha para o homem das castanhas?
Nunca ninguém pensou que ali ao lado
ardem no fogareiro dores tamanhas.

Quem quer quentes e boas, quentinhas?
A estalarem cinzentas, na brasa.
Quem quer quentes e boas, quentinhas?
Quem compra leva mais amor p'ra casa.

Os imprudentes... premiados!





Os imprudentes... premiados pertencem a uma gesta que começou, há anos, com Victor Constâncio, que depois de o ter sido em Portugal, conforme se disse na época ao não ter zelado pela supervisão bancária que lhe competia ter feito enquanto Governador do Banco de Portugal (bBP), é hoje, coisas que o mundo dita e saltam por cima do entendimento vulgar: Vice-Presidente do Banco Central Europeu (BCE).

Agora, o PS, pela batuta de António José Seguro, em condições elegíveis nas próximas eleições europeias a realizar em 25 de Maio vai mandar mais três imprudentes - para cumprirem um fado parecido -  não importando o facto de não terem zelado pelos gastos dos dinheiros públicos no exercício das funções que lhe competiam, no tempo em que as exerceram.

Se há erro nestas asserções, as minhas desculpas... mas eu, sou um português vulgar e antigo, ultrapassado pelos tempos modernos e, por esse modo, incapaz de conciliar
 certas coisas com aquilo que me ensinaram de apenas o mérito ser premiado.
Provenho de uma outra Escola. É esse ... o meu problema... e não é pequeno!

Mas vamos ao factos. o primeiro, cabeça de lista, Francisco Assis, líder da bancada do governo de José Sócrates, é o responsável por ter anuído à voz de comando, fazendo aprovar na Assembleia da República  todos os dislates económicos que ajudaram a cavar a ruína de Portugal.
Carlos Zorrinho, idem, idem.
Pedro Silva Pereira, ex-braço direito de José Sócrates, que a tudo dizia "sim, senhor, Primeiro-Ministro",  integra a lista em sétimo lugar, mas em condições de ser eleito... porque o povo também comete as suas imprudências!

Estes são os imprudentes que, ou já o foram - caso de Victor Constâncio - ou vão ser premiados falando dos restantes três, como tudo leva a crer, indo viver com as aragens renovadas para quem já lá esteve e novas para outros, de um Parlamento Europeu que acolhe de bom grado os imprudentes que lhe chegam devidamente caucionados pela força do voto popular, que lhes vai dar "carta de alforria".

José Sócrates não faz parte da lista...
Ficou à espera de quê?

segunda-feira, 24 de março de 2014

"Eu não vinha preparado para isto"



Captura de imagem que faz parte do corpo da notícia 
publicada online pelo  Jornal "Expresso"

Aconteceu no passado dia 23 de Março.
No espaço de comentário político que José Sócrates dispõe, há meses, na RTP não lhe correu de feição, em virtude do jornalista José Rodrigues dos Santos ter imprimido um estilo diferente, o que tornou aquele espaço televisivo mais inflamado que o habitual.


"Eu não vinha preparado para isto", chegou a desabafar José Sócrates durante o programa, enquanto respondia às sucessivas perguntas lançadas por José Rodrigues dos Santos.

O diretor de informação da RTP, José Manuel Portugal, considera "natural" o registo em que ontem decorreu a rubrica de comentário político de José Sócrates. "Aquele espaço não é só de comentário, portanto o jornalista que lá está não deve ter uma presença apenas simbólica", diz ao Expresso.

As palavras do diretor de informação da RTP surgem depois de - na emissão de ontem da rubrica habitualmente emitida no Telejornal de domingo à noite - o jornalista José Rodrigues dos Santos e o ex-primeiro-ministro terem debatido de forma acesa durante 25 minutos, e mais em registo de entrevista do que de comentário, várias decisões e declarações públicas de Sócrates durante a sua passagem pelo Governo.

"É uma questão de estilo do jornalista. Quando o José Rodrigues dos Santos fizer o programa de comentário de Morais Sarmento, acredito que será igual. Embora também saibamos que é diferente falar com um ex-primeiro-ministro como José Sócrates ou com alguém que foi ministro, como Morais Sarmento. Os graus de responsabilidade são diferentes", resume José Manuel Portugal, garantindo que não houve qualquer decisão relativamente a alterações no formato deste espaço de comentário, onde Sócrates tinha habitualmente a companhia da jornalista Cristina Esteves.

"A única mudança que existiu é que desde o início de março a rotação de pivôs no Telejornal passou a ser feita entre o João Adelino Faria e o José Rodrigues dos Santos. De resto, nada se altera", explica o diretor de informação da RTP.

Apesar do tom mais 'áspero' do programa, no final José Sócrates considerou que tinha sido "uma boa discussão" e deixou uma indireta a Rodrigues dos Santos. "Vamos ter oportunidade [de continuar] daqui a 15 dias. Eu vou-me preparar e espero que o José Rodrigues dos Santos encontre nos seus arquivos outras coisas, que não apenas aquilo que me é desfavorável."

(in, jornal Expresso. Noticia online de 24 de Março de 2014, copiada ipsis-verbis)


E eu que pensava que José Sócrates não se amedrontava com quaisquer perguntas!
Pelos vistos, estava enganado...
Quem não está enganada é a sabedoria do povo, que diz: 
Quem tem telhados de vidro não pode andar à pedrada.


domingo, 23 de março de 2014

Um Hino à Primavera!






                             Agora que tu, Natureza,
                             Te revestes e decoras
                             Só p'ra ver tanta beleza
                             Como são curtas as horas!



sábado, 22 de março de 2014

3º Domingo da Quaresma - 23 de Março de 2014 - Ano A


Naquele tempo, chegou Jesus a uma cidade da Samaria, chamada Sicar, junto da propriedade que Jacob tinha dado a seu filho José, onde estava o poço de Jacob. Jesus, cansado da caminhada, sentou-Se à beira do poço. Era por volta do meio dia. Veio uma mulher da Samaria para tirar água. Disse-lhe Jesus: «Dá-Me de beber». Os discípulos tinham ido à cidade comprar alimentos. Respondeu-Lhe a samaritana: «Como é que Tu, sendo judeu, me pedes de beber, sendo eu samaritana? ». De facto, os judeus não se dão com os samaritanos. Disse -lhe Jesus: «Se conhecesses o dom de Deus e quem é Aquele que te diz: ‘Dá-Me de beber’, tu é que Lhe pedirias e Ele te daria água viva». Respondeu-Lhe a mulher: «Senhor, Tu nem sequer tens um balde e o poço é fundo: donde Te vem a água viva? Serás Tu maior do que o nosso pai Jacob, que nos deu este poço, do qual ele mesmo bebeu, com os seus filhos e os seus rebanhos?». Disse-lhe Jesus: «Todo aquele que bebe desta água voltará a ter sede. Mas aquele que beber da água que Eu lhe der nunca mais terá sede: a água que Eu lhe der tornar-se-á nele uma nascente que jorra para a vida eterna». «Senhor, – suplicou a mulher – dá-me dessa água, para que eu não sinta mais sede e não tenha de vir aqui buscá-la. Vejo que és profeta. Os nossos pais adoraram neste monte e vós dizeis que é em Jerusalém que se deve adorar». Disse-lhe Jesus: «Mulher, acredita em Mim: Vai chegar a hora em que nem neste monte nem em Jerusalém adorareis o Pai. Vós adorais o que não conheceis; nós adoramos o que conhecemos, porque a salvação vem dos judeus. Mas vai chegar a hora – e já chegou – em que os verdadeiros adoradores hão-de adorar o Pai em espírito e verdade, pois são esses os adoradores que o Pai deseja. Deus é espírito e os seus adoradores devem adorá-l’O em espírito e verdade ». Disse-Lhe a mulher: «Eu sei que há-de vir o Messias, isto é, Aquele que chamam Cristo. Quando vier há-de anunciar-nos todas as coisas». Respondeu-lhe Jesus: «Sou Eu, que estou a falar contigo». Muitos samaritanos daquela cidade acreditaram em Jesus, por causa da palavra da mulher. Quando os samaritanos vieram ao encontro de Jesus, pediram-Lhe que ficasse com eles. E ficou lá dois dias. Ao ouvi-l’O, muitos acreditaram e diziam à mulher: «Já não é por causa das tuas palavras que acreditamos. Nós próprios ouvimos e sabemos que Ele é realmente o Salvador do mundo». (Jo- forma breve 4, 5-15. 19b-26. 39a.40-42)

Tu, Senhor,
 és o Eterno Sedento do homem.

Junto ao poço de Jacob, 
quando pediste à samaritana:
"dá-me de beber", 
pretendias que aquela mulher de Samaria
se saciasse da Tua Palavra, de onde jorrava, 
mais abundante que a água do poço, 
a água-viva de Deus

Tu, Senhor,
não tinhas, sequer, um balde
e o poço era fundonotou a samaritana, 
na pureza da sua ingenuidade,
sem cuidar que a água que lhe deste
jorrou de uma Fonte Altíssima
que só Tu conhecias
e lhe matou a sede de Deus
para sempre!

Tu, Senhor, és, efectivamente, 
a Fonte onde nos desedentamos!

Dá-nos, pois,
a água-viva que jorra de Ti
porque só Tu é que tens 
Palavras de vida eterna.
Faz  que Te ouçamos,
como Te ouviu a incrédula samaritana
que se converteu, saciada,
da água Sacramental que lhe deste!


O surpreendente Papa Francisco!




O Papa Francisco nomeou este sábado uma vítima de abuso sexual por um membro da Igreja para fazer parte do grupo encarregado de atacar o problema da pedofilia.
Foram nomeados os primeiros oito elementos do grupo de peritos anunciado em Dezembro. São quatro homens e quatro mulheres de oito países diferentes.
Entre eles está Marie Collins, vítima de abuso na Irlanda nos anos 60 e que batalhou contra a pedofilia ao longo dos últimos tempos.
Francisco considera que uma das maiores prioridades da Igreja Católica é a protecção dos menores.
“Olhando para o futuro sem esquecer o passado, a comissão tomará em mãos a promoção da protecção dos mais jovens”, escreve o porta-voz do Vaticano, Frederico Lombardi, em comunicado.

(Transcrição ipsis-verbis de um notícia da RR)




O surpreendente Papa Francisco em cada dia que passa apresenta uma novidade, com a clarividência de quem é portador desse dom espiritual que só é dado aos eleitos de Deus: o do Espírito Santo, que é um vento que sopra onde quer... e sem pedir licença.

Saúde e Paz para ti, Homem de Deus!


Portugal na "corda bamba"!



Gravura de o Jornal "O Xuão" de 15 de Setembro de 1908


A saga de Portugal continua hoje, tal como sugere a velha  e  sugestiva imagem de 1908.
Em cena, apenas quatro personagens.
  • A do equilibrista, Portugal!
  • A de dois políticos, na actualidade, Passos Coelho e António José Seguro - que de corda metida na garganta - sustêem, cada um a seu modo,  a "corda bamba" do equilibrista, que um deles tenta fazer cair quanto mais depressa melhor, e o outro, teimoso "como um burro" faz o possível para manter o equilíbrio.
  • A do povo, personificada em alguém, que de braços cruzados - já farto de ver tanta asneira, como a da "diferença insanável ", já só pode assistir ao triste espectáculo do equilibrista - Portugal - que parece estar a meio do caminho, mas sem ter a certeza de chegar ao fim, sem antes cair na almofada que a gravura representa e pode ser a  a do "programa cautelar", que a meu ver. é mesmo almofada, enquanto a outra, a da "saída limpa à "irlandesa", pode não ser almofada nenhuma.



No programa "Negócios da Semana" da SIC Notícias, transmitido no dia 19 de Março e que contou com a presença do deputado social-democrata e vice-presidente da bancada do PSD Miguel Frasquilho, Óscar Gaspar, questionado sobre se o PS quando for Governo repunha os salários, pensões e prestações sociais ao nível de 2011, o actual conselheiro económico do lìder do PS, António José Seguro, respondeu: A resposta séria é não. Nem os portugueses imaginariam, nem nunca ouviram do líder do PS nenhuma proposta demagógica para voltarmos a 2011 porque não é possível. As contas públicas portuguesas não o permitem.
Mas isto contraria o discurso demagógico do PS.
  • Meu Deus, que "o rei vai nú"!
  • E vai mesmo!
A propósito, se nos lembrarmos do célebre conto de Hans Christian Andersen, lembrar-nos-emos que havia um rei vaidoso que se deixou convencer por dois burlões de haver um tecido de tal modo especial,  que vestido com ele o rei só  era visível aos homens  inteligentes. 
Como ninguém, desde o rei ao mais simples dos seus cortesãos queria passar por estúpido e dizer que tal tecido não existia, o rei aquiesceu,  deixou-se vestir e desfilou na parada real tal como veio ao mundo, mas sem ter contado coma sagacidade de uma criança que não se deixou enganar, porque olhava e via a realidade do que acontecia e alto e bom som, gritou:
  •  "o rei vai nú"!
A lição do conto de Andersen é a seguinte: pode o PS e António José Seguro vestirem-se com uma qualquer roupagem e querer, com ela  - que é falsa - vestir os portugueses, porquanto, é tão dura a realidade que vivemos, que se expõem com o falso "tecido" com que se "vestem" - e nos querem vestir -  a correr o risco, do povo, imitando a criança do conto, lhes dizer:  "o rei vai nú!"
Óscar Gaspar, no tal programa da SIC provou isso mesmo.
Não vale continuar a enganar os portugueses, "vestindo-os" com o "tecido especial" do engano, porque, no momento não existe o tal "tecido especial"... ou melhor,  ele existe para os que se deixam ir na cantiga do PS - que bem longe de se parecer com o rei vaidoso do conto  - quer fazer do povo português uma amálgama de gente pouco esclarecida, querendo que ela se pareça com o rei que se deixou enganar pelos  burlões de que nos fala o conto.de Andersen.

Não tenhamos ilusões.
Não nos deixemos enganar.
Voltar aos salários, pensões e prestações sociais de 2011 é uma ilusão, bem parecida com o traje do rei que desfilava ante o seu povo, julgando-se bem vestido... e, afinal, ia nú!


2º Domingo da Quaresma - 16 de Março de 2014 - Ano A


Naquele tempo, Jesus tomou consigo Pedro, Tiago e João, seu irmão, e levou-os, em particular, a um alto monte e transfigurou-Se diante deles: o seu rosto ficou resplandecente como o sol e as suas vestes tornaram-se brancas como a luz. E apareceram Moisés e Elias a falar com Ele. Pedro disse a Jesus: «Senhor, como é bom estarmos aqui! Se quiseres, farei aqui três tendas: uma para Ti, outra para Moisés e outra para Elias». Ainda ele falava, quando uma nuvem luminosa os cobriu com a sua sombra e da nuvem uma voz dizia: «Este é o meu Filho muito amado, no qual pus toda a minha complacência. Escutai-O». Ao ouvirem estas palavras, os discípulos caíram de rosto por terra e assustaram-se muito. Então Jesus aproximou-Se e, tocando-os, disse: «Levantai-vos e não temais». Erguendo os olhos, eles não viram mais ninguém, senão Jesus. Ao descerem do monte, Jesus deu-lhes esta ordem: «Não conteis a ninguém esta visão, até o Filho do homem ressuscitar dos mortos». Mt 17, 1-9)

Senhor Jesus:
este Domingo é mais um passo
que me conduz até à  manhã esplendorosa 
da Páscoa da Ressurreição.
E porque é assim,
tal como fizeste com Pedro, Tiago e João,
toma-me pela mão e chama-me à parte
ao "monte" que Te aprouver.

E aí, na intimidade do silêncio,
faz que a voz do Pai, diga mais uma vez  
à minha distracção, que Tu és, 
Aquele de que falou sempre
o Antigo Testamento 
e de que falaram os seus Profetas!

Senhor, de vez em quando, 
como neste Domingo, chama-me à parte,
para que eu veja com mais profundidade
o sentido do teu caminhar decidido
a caminho do Calvário.
E como Tu sabias o que ia acontecer,
que eu saiba que não caminhavas para o fim,
mas para o princípio de todas as coisas.

Que eu sinta
que o chamamento de Pedro, Tiago e João,
foi de conforto, para que vissem, 
antecipadamente a visão da tua glória.

Assim, Senhor, faz o mesmo comigo.
Pega-me pela Tua mão e envolve-me
na nuvem do Espírito, para que eu ouça 
a voz do Pai 
com a minha mão enlaçada na Tua mão!


terça-feira, 18 de março de 2014

A "diferença insanável" e a sua falácia!




Na reunião havida ontem entre este dois homens, no fim, apareceu a frase grandiloquente devidamente estudada de António José Seguro: "entre nós há uma diferença insanável"... e, há, efectivamente, circunscrita a dois tempos.
O primeiro tem a meta no dia 25 de Maio - eleições para o Parlamento Europeu.
O segundo, mais dilatado, tem a ver com as eleições legislativas de 2015.

É este o tabuleiro onde se joga o jogo esquisito da política partidária que põe em primeiro lugar o Partido, concluindo-se que António José Seguro aceitou o convite do Primeiro Ministro Passos Coelho para discutirem o ambiente político pós-troika, apenas com a intenção de, no fim, como veio a acontecer, se sair com aquela frase emblemática que encheu as notícias da noite, ou seja, tentar ganhar mais uns votos para o dia 25 de Maio.

Penso, que valia mais não ter ido a S. Bento.
Se aquela frase valeu a glória dos tele-jornais, a vitória é "de Pirro" porque estava em jogo Portugal e AJS preferiu dar o passo que mais lhe convinha do ponto de vista político do interesse da sua capelinha.

A "diferença insanável" e, de facto, um malabarismo de linguagem a deixar ver por detrás um  cálculo matemático, ardilosamente composto.
Será que vai dar certo? A ver vamos! 
Mas foi para que assim acontecesse que AJS falou da "diferença insanável"... acrescentando que Portugal não perde com isso... porque tem por onde escolher... deixando ver na mira as eleições europeias do 25 de Maio. 
Clarinho como água!
Ou seja, como diz o povo que ele quer conquistar com esta matreirice, tratou-se do "gato escondido com o rabo de fora", por ter deixado ver, às escâncaras, o número de um teatro político, encenado e levado até ao público na manha de uma diferença, que embora apelidada de "insanável", um dia se vai esfumar, porque, é uma falácia!
Este "insanável" está na linha do "irrevogável" de Paulo Portas!
É, por estas e por outras, que os políticos perdem a tramontana e levam o povo a não acreditar neles.

Mas viva a Democracia, mesmo com estes dislates!

sábado, 15 de março de 2014

Eleições europeias, a quanto obrigas!


António José Seguro faz parte de um Partido - que foi governo entre 2005 a 2011 - e que foi, pela mão de José Sócrates o mais gastador da terceira República Portuguesa, de tal modo que meteu Portugal no fundo.
Independentemente deste facto, que os portugueses não esquecem - embora António Jose Seguro, tomando-nos por tolos nos queira dizer o contrário - na conferência de hoje, "Portugal Novo Rumo" não teve pejo de dizer o seguinte:

Aqui mora a esquerda democrática que sabe governar com rigor e com disciplina orçamental, mas também moram aqui os portugueses e as portuguesas que defendem o equilíbrio nas contas públicas, mas que ao defender esse equilíbrio consideram lutam e trabalham para governar com os valores da esquerda democrática.

È verdade que estamos precisados de um novo rumo... mas de um rumo onde se fale a verdade e não esta, que a não é.
Com que então o Partido Socialista sabe governar com rigor e com disciplina orçamental... só que, até hoje, é o Partido que tem mais anos de governo em Portugal pós-Revolução, e não se deu por isso, no que respeita ao governar com rigor e com o resto... que a até custa a dizer!
Seguro, no entanto, falou assim, altissonante e gesticulante, com aquele sorriso que esconde inverdades. Garantiu a sobriedade do PS e não se riu.
Ri-o-me eu, da desfaçatez política que leva o povo a desacreditar nos políticos que pensam que ele é acéfalo.

Eleições europeias de 25 de Maio, a quanto obrigas!

terça-feira, 11 de março de 2014

E... eis que surgem 70 "iluminados"!



Gravura de "O António Maria" de 6 de Janeiro de 1881


Hoje, como então, o povo lê, no caso presente,
o "Manifesto da Reestruturação da Dívida" ... e desconfia... porque, agora, que estamos a dois meses de nos libertarmos da "troika" terem aparecido uns senhores a pedirem uma coisa destas!... mas, agora, com os olhos do mercado em cima de nós? Será que endoideceram... ou sou eu, que já estou doido?


Vai surgir amanhã o texto do Manifesto dos 70 subscritores - com João Cravinho à cabeça - que entendem que a salvação da Pátria está na reestruturação da dívida que o Estado português contraiu com a banca internacional em 2011.

Caramba! 
Tanta "luz"!
"Luz" que vem da direita e da esquerda - politicamete falando -  mas que devia vir de frente, para ver se estes senhores, eram efectivamente iluminados!
Porque não se calam?
Era um favor que nos faziam... só que a "iluminação" deles não lhes dá para tanto!
E são logo 70 "iluminados"! Caramba!... Tantas "luzes" - ou serão, apenas, "luzeiros" a fingir de "luzes" - sem saber ou cuidar - que as "luzes" que julgam ter, nem sequer são "luzeiros", mas fachos apagados contra os interesses imediatos de Portugal, por desconhecerem o que parece óbvio... "cegos" como estão pelas suas "luminuras"!

Atentem, nisto, meus senhores:
A reestruturação da dívida só não é lesiva para quem a pede, se for o credor ou os credores, depois de terem estudado o problema, optarem por fazer essa proposta ao devedor.
Não entendem os 70 "iluminados" que a reestruturação da dívida, de imediato, geraria a atitude que devia ser evitada, ou seja, que o País está falido e não é capaz de pagar a dívida. 
É verdade que o devedor pode fazer frente a um aperto, a algo que é insustentável, mas a contrapartida não ia tardar a ser reflectida na reputação do País e o que seria pior: no aumento dos custos dos juros nos mercados.

Um dos  "iluminados" é João Cravinho que já o foi no lançamento das PPP, que disse, na altura para quem o quis ouvir que as SCUTT'S se pagavam por si próprias... lembram-se?
Afinal é o povo que as vai pagar... e com língua de palmo... tal como ele costuma dizer.

Caramba!
Quando é que chega a luz à cabeça destes "iluminados"?
Se for amanhã... já é tarde!


domingo, 9 de março de 2014

Mas... a culpa... foi da Europa!



Jornal "O António Maria" de 7 de Setembro de 1882


Já se esperava o dito de Francisco Assis, relatado pelo jornal "i" desta data:
Sócrates fez tudo “aquilo que naqueles momento se impunha”, mas não se esperava a afirmação de se deverem culpas à Europa na quase falta de liquidez que nos aconteceu, tomando todos os portugueses por indiferentes à causa pública, ou  - o que é pior - desmiolados. Eu faço a justiça de haver, na pré-bancarrota de 2011, culpas da Europa, mas não posso aceitar a inverdade, o lavamento da culpa de Sócrates e do próprio Francisco Assis, que ao tempo do governo era o líder parlamentar da bancada do PS no Parlamento Português.

Faz pena ver a conquista dos votos - do próximo dia 25 de Maio -  roubar a lucidez a homens inteligentes, contrapondo-lhes uma outra espécie de lucidez chamada orgulhosa, pelo facto de não assumirem os seus próprios erros, quando deviam equilibrar a balança com o máximo de felicidade a que todos temos direito, mas também, com o máximo da lucidez.

Sobre isto, vale a pena ler este excerto de André Compte-Sponville, in, "A Felicidade, Desesperadamente":  O que é a sabedoria? É a felicidade na verdade, ou «a alegria que nasce da verdade». Esta é a expressão que Santo Agostinho utiliza para definir a beatitude, a vida verdadeiramente feliz, em oposição ás nossas pequenas felicidades, sempre mais ou menos factícias ou ilusórias. Sou sensível ao facto de que é a mesma palavra beatitude que Espinoza retomará, bem mais tarde, para designar a felicidade do sábio, a felicidade que não é a recompensa da virtude mas a própria virtude... a beatitude é a felicidade do sábio, em oposição às felicidades que nós, que não somos sábios, conhecemos comumente, ou, digamos, às nossas aparências de felicidade, que às vezes são alimentadas por drogas ou álcoois, muitas vezes por ilusões, diversão ou má-fé. Pequenas mentiras, pequenos derivativos, remedinhos, estimulantezinhos... não sejamos severos demais. Nem sempre podemos dispensá-los. Mas a sabedoria é outra coisa. A sabedoria seria a felicidade na verdade.
 A sabedoria? É uma felicidade verdadeira ou uma verdade feliz. Não façamos disso um absoluto, porém. Podemos ser mais ou menos sábios, do mesmo modo que podemos ser mais ou menos loucos. Digamos que a sabedoria aponta para uma direcção: a do máximo de felicidade no máximo de lucidez.

Não, Francisco Assis.
Não vale - não deviam valer, como pretende, na caça que quer fazer aos incautos - pequenas mentiras, pequenos derivativos. remedinhos, estimulantezinhos... porque, esteve lá, na bancada a ver e a aprovar com o seu voto as medidas megalómanas de José Sócrates, num tempo que já impunha contenção e se continuou a abrir os cordões a uma bolsa vazia, levando-a à vergonha de a encher com dinheiro emprestado e, que agora, vamos pagar - uns poucos de nós, porque estamos velhos - deixando o sabor amargo do que nos cumpre pagar para os nossos filhos e para os nossos netos.

Esta, é a lucidez da verdade!

Na linha do que afirma o Presidente da República, temos problemas na próxima vintena de anos - no mínimo - porque, "estamos vendidos" ao capital que importamos para não afundarmos o País.


sábado, 8 de março de 2014

1º Domingo da Quaresma - 9 de Março de 2014 - Ano A


Em seguida, Jesus foi conduzido pelo Espírito ao deserto para ser tentado pelo demônio. Jejuou quarenta dias e quarenta noites. Depois, teve fome. O tentador aproximou-se dele e lhe disse: Se és Filho de Deus, ordena que estas pedras se tornem pães. Jesus respondeu: Está escrito: Não só de pão vive o homem, mas de toda palavra que procede da boca de Deus (Dt 8,3). O demônio transportou-o à Cidade Santa, colocou-o no ponto mais alto do templo e disse-lhe: Se és Filho de Deus, lança-te abaixo, pois está escrito: Ele deu a seus anjos ordens a teu respeito; proteger-te-ão com as mãos, com cuidado, para não machucares o teu pé em alguma pedra (Sl 90,11s). Disse-lhe Jesus: Também está escrito: Não tentarás o Senhor teu Deus (Dt 6,16). O demônio transportou-o uma vez mais, a um monte muito alto, e lhe mostrou todos os reinos do mundo e a sua glória, e disse-lhe: Dar-te-ei tudo isto se, prostrando-te diante de mim, me adorares. Respondeu-lhe Jesus: Para trás, Satanás, pois está escrito: Adorarás o Senhor teu Deus, e só a ele servirás (Dt 6,13). Em seguida, o demônio o deixou, e os anjos aproximaram-se dele para servi-lo. (Mt 4, 1-11)


Todos somos tentados

Senhor.
que recusaste as honras do poder
que Te foram oferecidas.
Que disseste "não" à tentação,
e um "não" definitivo ao tentador,
que em tudo isto sintamos
que todas as tuas negações
foram - e são -  afirmações profundas 
da Mensagem que trazias.

Senhor:
que todos os "nãos" que disseste,
nos ajudem a reflectir nos "sins" enganadores
que às vezes dizemos.
Ajuda.nos a pensar que da Tua boca
só havia para dizer um "Sim" ao Pai,
em todas as tentações.

E que seja por via da Tua coerência
que devamos imitar-Te
e dizer "não" ao demónio que não desiste,
pois, só desse modo, 
é que nos sentimos ligados a Ti.

Dá-nos, Senhor,
o teu alimento  e a força para repetir
o nosso "não" determinado,
tal como fizeste, por três vezes:
está escrito... está escrito... está escrito...
e, porque, também está escrito, 
dá-nos a espada da Tua Palavra, 
hoje e para sempre!


8º Domingo do Tempo Comum - 2 de Março de 2014 - Ano A


Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou odiará a um e amará o outro, ou dedicar-se-á a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e à riqueza. Portanto, eis que vos digo: não vos preocupeis por vossa vida, pelo que comereis, nem por vosso corpo, pelo que vestireis. A vida não é mais do que o alimento e o corpo não é mais que as vestes? Olhai as aves do céu: não semeiam nem ceifam, nem recolhem nos celeiros e vosso Pai celeste as alimenta. Não valeis vós muito mais que elas? Qual de vós, por mais que se esforce, pode acrescentar um só côvado à duração de sua vida? E por que vos inquietais com as vestes? Considerai como crescem os lírios do campo; não trabalham nem fiam. Entretanto, eu vos digo que o próprio Salomão no auge de sua glória não se vestiu como um deles. Se Deus veste assim a erva dos campos, que hoje cresce e amanhã será lançada ao fogo, quanto mais a vós, homens de pouca fé? Não vos aflijais, nem digais: Que comeremos? Que beberemos? Com que nos vestiremos? São os pagãos que se preocupam com tudo isso. Ora, vosso Pai celeste sabe que necessitais de tudo isso. Buscai em primeiro lugar o Reino de Deus e a sua justiça e todas estas coisas vos serão dadas em acréscimo. Não vos preocupeis, pois, com o dia de amanhã: o dia de amanhã terá as suas preocupações próprias. A cada dia basta o seu cuidado. (Mt 6, 24-34)


Neste passo, Jesus, sem o dizer, 
usou a lei da Física que nos diz 
que dois corpos não ocupam
o mesmo lugar
no espaço e ao mesmo tempo.
Isto é, não podem de forma igual
repartir-se por dois campos diferentes!

Graças, Senhor, pela Tua Sabedoria,
porque, ao dizeres 
que ninguém pode servir a dois senhores
provaste esta Verdade, 
porque o nosso coração
só pode ter um lugar: e esse, é para Ti!

Tem de ser escolha minha,
na certeza que tenho
que não posso - ao mesmo tempo - 
com a alma e o corpo que me deste
servir a Graça e o pecado,
porque algo deixo para trás.

Senhor Jesus: 
Que eu Te sirva, na pobreza que tenho,
mas que sei, 
Tu acrescentarás com a riqueza
que me dá a Lei que me deste
que vive inteira - e para sempre! - 
no poder infinito da Tua Graça!