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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Hino de Louvor ao Senhor da Glória


Coro Masculino da Sé Catedral de Coimbra

O Senhor é a minha força
e o meu louvor.

Ó Memorial da morte do Senhor,
Ó vivo Pão que aos homens dás a vida,
Que a minha alma sempre de Ti viva,
Que sempre lhe seja doce o Teu sabor.

Refrão

Jesus, a Quem contemplo oculto agora,
Dá-me o que eu desejo ansiosamente:
Ver-Te face a face na Tua glória,
E na glória contemplar-Te eternamente.

Refrão

in, nº 99 de  "O Astrolábio" de 25 de Junho de 2017
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Fui agradavelmente surpreendido pela indicação do endereço electrónico e da letra deste Hino de Louvor ao Senhor da Glória - Minha força e meu louvor - e é enlevado com a audição do cântico Coro Masculino da Sé Catedral de Coimbra - meus Distrito de nascimento - que aqui deixo o meu agradecimento enternecido, na certeza que tenho que ou os homens arrepiam caminho e se dão as mãos à doutrina do Senhor da Glória, ou arriscam-se a continuar a caminhar por sendas escuras onde espreitam "os filhos das trevas".

Digo isto convictamente.

Que todos os dias este Mundo aprenda que é preciso subir, ainda que seja devagar, mas porfiadamente ao cimo da montanha das Bem-Aventuranças dos nossos dias, onde, no devido tempo o Senhor da Glória deixou a Grande Lição para ser prosseguida pelos homens durante todos os séculos.

Bastava para tanto seguir o pensamento de Platão que "o que faz andar o barco não é a vele enfunada, mas o vento que se não vê", ou seja, saber que o pensamento mais belo seria o dos homens seguir Aquele que não vemos fisicamente, mas esteve presente no Mundo num certo tempo e lugar e foi daí que deixou o Legado de, na sua glória, ser contemplado eternamente, como sugere a última estrofe do Hino que acima se transcreve com a vénia que ele merece.

Entre a deselegância de nada darmos...



quarta-feira, 28 de junho de 2017

Pode ser que um dia...


Pode ser que um dia não mais existamos. Mas, se sobrar amizade, nasceremos de novo um para o outro
Albert Einstein


Há neste pensamento do célebre físico alemão uma subtileza sábia de quem o tendo sido na vida concreta que viveu. não descurou a sabedoria do ensinamento divino da vida que se projecta para além da morte, por ser a alma a fonte que anima o corpo perecível, mas sendo a alma eterna e vivendo separada do corpo para ser, um dia, participante da natureza divina. tal qual como um ramo cortado da árvore continua a existir ainda que esteja separado do tronco que lhe deu vida.

Alguém disse que "A vida pode dar mil reviravoltas e o mundo pode até mudar de cor, mas quando amizade é verdadeira ela se mantém eterna" e é nisto que consiste todo o sentimento cristão da amizade em que as almas que em vida cultivaram a amizade,  com diz Albert Einstein, um dia, renascerão uma para a outra, por ser eterna por vontade de Deus a sua condição.

segunda-feira, 26 de junho de 2017

A dignidade do trabalho humano




Da "Gaudium et Spes" - um documento fundamental do Concilio Vaticano II dedicado ao papel da Igreja no Mundo Actual, pela sua importância eclesial e com incidência secular, um facto marcante mesmo em círculos distantes - reproduz-se do Capítulo III - A VIDA ECONÓMICA E SOCIAL o nº 67 desta "CONSTITUIÇÃO PASTORAL" que o seu autor - O Papa Paulo VI - dedicou ao "TRABALHO"


O trabalho humano, que se exerce na produção e na troca dos bens económicos e na prestação de serviços, sobreleva aos demais factores da vida económica, que apenas têm valor de instrumentos.
Este trabalho, empreendido por conta própria ou ao serviço de outrem, procede imediatamente da pessoa, a qual como que marca com o seu zelo as coisas da natureza, e as sujeita ao seu domínio. 

É com o seu trabalho que o homem sustenta de ordinário a própria vida e a dos seus; por meio dele se une e serve aos seus irmãos, pode exercitar uma caridade autêntica e colaborar no acabamento da criação divina. Mais ainda: sabemos que, oferecendo a Deus o seu trabalho, o homem se associa à obra redentora de Cristo, o qual conferiu ao trabalho uma dignidade sublime, trabalhando com as suas próprias mãos em Nazaré. Daí nasce para cada um o dever de trabalhar fielmente, e também o direito ao trabalho; à sociedade cabe, por sua parte, ajudar em quanto possa, segundo as circunstâncias vigentes, os cidadãos para que possam encontrar oportunidade de trabalho suficiente. 

Finalmente, tendo em conta as funções e produtividade de cada um, bem como a situação da empresa e o bem comum, o trabalho deve ser remunerado de maneira a dar ao homem a possibilidade de cultivar dignamente a própria vida material, social, cultural e espiritual e a dos seus.
Dado que a actividade económica é, na maior parte dos casos, fruto do trabalho associado dos homens, é injusto e desumano organizá-la e dispô-la de tal modo que isso resulte em prejuízo para qualquer dos que trabalham.

Ora, é demasiado frequente, mesmo em nossos dias, que os trabalhadores estão de algum modo escravizados à própria actividade. Isto não encontra justificação alguma nas pretensas leis económicas. É preciso, portanto, adaptar todo o processo do trabalho produtivo às necessidades da pessoa e às formas de vida; primeiro que tudo da doméstica, especialmente no que se refere às mães, e tendo sempre em conta o sexo e a idade. Proporcione-se, além disso, aos trabalhadores a possibilidade de desenvolver, na execução do próprio trabalho, as suas qualidades e personalidade. Ao mesmo tempo que aplicam responsavelmente a esta execução o seu tempo e forças, gozem, porém, todos de suficiente descanso e tempo livre para atender à vida familiar, cultural, social e religiosa. Tenham mesmo oportunidade de desenvolver livremente as energias e capacidades que talvez pouco possam exercitar no seu trabalho profissional.


Uma pequena nota:

A abrir o "Livro do Génesis" (1, 26-28) Deus disse:«Façamos o ser humano à nossa imagem, à nossa semelhança, para que domine sobre os peixes do mar, sobre as aves do céu, sobre os animais domésticos e sobre todos os répteis que rastejam pela terra.» Deus criou o ser humano à sua imagem, criou-o à imagem de Deus; Ele os criou homem e mulher. Abençoando-os, Deus disse-lhes: «Crescei, multiplicai--vos, enchei e submetei a terra. 

Eis, porque, Paulo VI num dado passo diz ao referir-se ao trabalho do homem que este marca com o seu zelo as coisas da natureza, e as sujeita ao seu domínio, cumprindo assim, uma determinação do Criador, associando-se a Ele que assim quis que acontecesse, mas que o zelo do homem devendo ser sempre um oferecimento do seu trabalho em ordem do progresso humano, este deva merecer o respeito das leis da economia, pelo que, há, no texto uma chamada de atenção, tendo-se em conta ser demasiado frequente, mesmo em nossos dias, que os trabalhadores estão de algum modo escravizados à própria actividade. Isto não encontra justificação alguma nas pretensas leis económicas. É preciso, portanto, adaptar todo o processo do trabalho produtivo às necessidades da pessoa e às formas de vida; primeiro que tudo da doméstica, especialmente no que se refere às mães, e tendo sempre em conta o sexo e a idade. 

Atenta, a Igreja dos Apóstolos, neste passo como em tantos mais que se encontram, amiúde, neste famoso texto do Concílio Vaticano II, é, com a autoridade que se lhe reconhece, um arauto que foi beber à Fonte para nos dizer - "sem papas na língua" - que não faltam situações em que aqui e ali os trabalhadores estão de algum modo escravizados ao poder da Economia sem rosto, condenável e "assassina" da dignidade do trabalho do homem, tal como preconiza o Livro do Génesis ao fazer de cada homem uma imagem de Deus, logo merecedora de todos os respeitos humanos, pelo que, escravizando-o com o trabalho, o sustento da sua vida é feito contra as Leis imperecíveis de Deus.

Nunca, por isso, será demais ler e meditar este famoso documento do Concílio Vaticano II.

sexta-feira, 23 de junho de 2017

XII Domingo do Tempo Comum - Ano A - 24 de Junho de 2017


Evangelho segundo São Mateus (10, 26-33)

Naquele tempo, disse Jesus aos seus apóstolos: «Não tenhais medo dos homens, pois nada há encoberto que não venha a descobrir-se, nada há oculto que não venha a conhecer-se. O que vos digo às escuras, dizei-o à luz do dia; e o que escutais ao ouvido proclamai-o sobre os telhados. Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. Temei antes Aquele que pode lançar na geena a alma e o corpo. Não se vendem dois passarinhos por uma moeda? E nem um deles cairá por terra sem consentimento do vosso Pai. Até os cabelos da vossa cabeça estão todos contados. Portanto, não temais:valeis muito mais do que todos os passarinhos. A todo aquele que se tiver declarado por Mim diante dos homens, também Eu Me declararei por ele diante do meu Pai que está nos Céus. Mas àquele que Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do meu Pai que está nos Céus». 


Não temais os que matam o corpo, mas não podem matar a alma. É assim, que num dado passo, Jesus se dirigiu àqueles homens que O seguiam sem "respeitos humanos", ou seja, segundo o que Ele ensinava deviam sobrepor os seus sentimentos de crença na Sua doutrina por cima do pensar supérfluo de um mundo que vivia distante de Deus, Seu Pai e de todos os homens.

Jesus, naquela ensinança, quis chegar mais longe.

Deixou um aviso a todo o homem, porque seria um acto pouco digno quando ele se sente feliz, vivendo de bem com o mundo mas de mal consigo mesmo, pelo que, se esta atitude seria uma fraqueza para os que - no Seu tempo e no futuro - não não seguiam as suas Palavras, seria uma cobardia aliada à mesma atitude de fraqueza para os que, um dia, no fruir dos tempos. se haviam de chamar cristãos.

Jesus Cristo, que teve ao longo dos seus três anos de Ministério um modo como não tinha havido até então, de respeito e amor pelos homens - seus irmãos - quando chegava o momento de os confrontar com a atitude firme que deviam ter no fruir dos actos vivenciais perante os seus iguais não deixou de os alertar para a necessidade de não serem tíbios, "porque àquele que Me negar diante dos homens, também Eu o negarei diante do meu Pai que está nos Céus".

E, assim, deixou tudo às claras!

quarta-feira, 21 de junho de 2017

O trabalho é "sinónimo de nobreza"


Trabalho é sinónimo de nobreza.
Por isso não desdenhes o trabalho que te coube realizar na vida.
O trabalho enobrece aquele que o faz com entusiasmo e amor.
Não existem trabalhos humildes
Só se distinguem  por serem bem ou mal realizados.
Dá, pois, valor ao trabalho fazendo-o com todos o amor e estarás, desta maneira, a dar valor a ti mesmo.

(Autor Desconhecido)
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Este "Autor Desconhecido" sem o querer, possivelmente, antecipou-se ou serviu-se da Carta Encíclica "LABOREM EXERCENS" de S. João Paulo II, "sobre "O Trabalho Humano "e publicada por ele no 90º aniversário de "RERUM NOVARUM" - uma Encíclica famosa - que a terminar o século XIX agitou as águas da Igreja e das consciências de todos os homens, crentes ou não.

A "LABOREM EXERCENS" foi publicada em 14 de Setembro de 1981 e foi, também, um documento fundamental da nova orientação da Igreja Apostólica Romana para se por a caminhar ao lado do mundo concreto, passo a passo com os homens.

Para ilustrar isto, nada melhor que ler um pequeno texto retirado do Cap, II - O TRABALHO E O HOMEM - no qual, S. João Paulo II - que foi na sua Polónia um esforçado trabalhador mineiro, tendo por isso a dupla autoridade a que devemos atender: Em primeiro lugar, a de ser o Chefe de uma Igreja para quem os homens estavam em primeiro lugar e, depois, a do seu conhecimento real sobre as vicissitudes do trabalho humano, nem sempre compreendido na sua mais valia.


4. No Livro do Génesis

A Igreja está convencida de que o trabalho constitui uma dimensão fundamental da existência do homem sobre a terra. E ela radica-se nesta convicção também ao considerar todo o património das múltiplas ciências centralizadas no homem: a antropologia, a paleontologia, a história, a sociologia, a psicologia, etc.: todas elas parecem testemunhar de modo irrefutável essa realidade. A Igreja, porém, vai haurir esta sua convicção sobretudo na fonte da Palavra de Deus revelada e, por conseguinte, aquilo que para ela é uma convicção da inteligência adquire ao mesmo tempo o carácter de uma convicção de fé. A razão está em que a Igreja — vale a pena acentuá-lo desde já — acredita no homem. Ela pensa no homem e encara-o não apenas à luz da experiência histórica, não apenas com os subsídios dos multíplices métodos do conhecimento científico, mas sim e em primeiro lugar à luz da Palavra revelada de Deus vivo. Ao referir-se ao homem ela procura exprimir aqueles desígnios eternos e aqueles destinos transcendentes que Deus vivo, Criador e Redentor, ligou ao homem.

A Igreja vai encontrar logo nas primeiras páginas do Livro do Génesis a fonte dessa sua convicção, de que o trabalho constitui uma dimensão fundamental da existência humana sobre a terra. A análise desses textos torna-nos cônscios deste facto: de neles — por vezes mediante um modo arcaico de manifestar o pensamento — terem sido expressas as verdades fundamentais pelo que diz respeito ao homem, já no contexto do mistério da Criação. Estas verdades são as que decidem do homem, desde o princípio, e que, ao mesmo tempo, traçam as grandes linhas da sua existência sobre a terra, quer no estado de justiça original, quer mesmo depois da ruptura, determinada pelo pecado, da aliança original do Criador com a criação no homem. Quando este, criado « à imagem de Deus... varão e mulher », [9] ouve as palavras « Prolificai e multiplicai-vos enchei a terra e submetei-a », [11]mesmo que estas palavras não se refiram directa e explicitamente ao trabalho, indirectamente já lho indicam, e isso fora de quaisquer dúvidas, como uma actividade a desempenhar no mundo. Mais ainda, elas patenteiam a mesma essência mais profunda do trabalho. O homem é imagem de Deus, além do mais, pelo mandato recebido do seu Criador de submeter, de dominar a terra. No desempenho de tal mandato, o homem, todo e qualquer ser humano, reflecte a própria acção do Criador do universo.

sábado, 10 de junho de 2017

"A morte, destino comum"


A morte, destino comum 

E eu vi ainda, debaixo do Sol, a injustiça ocupar o lugar do direito e a ini­quidade ocupar o lugar da justiça.  

Então eu disse em meu coração: «Deus julgará o justo e o ímpio, pois há tempo para todas as coisas e tempo para todas as obras.» E disse em meu coração acerca dos filhos dos homens: «Deus põe-nos à prova, para lhes mostrar que, só por si, são semelhantes aos ani­mais. 

Porque é o mesmo o destino dos filhos dos homens e o destino dos animais; um mesmo fim os espera. Como a morte de um assim é a morte do outro. A ambos foi dado o mesmo sopro, e o homem não tem qualquer vantagem sobre o animal, pois tudo é ilusão. 

Todos vão para um mes­mo lugar. Todos saíram do pó e ao pó hão-de voltar todos. 

Quem sabe se o sopro de vida dos filhos dos ho­mens su­birá às alturas, e o sopro de vida dos animais des­cerá ao fundo da terra? E reco­nheci que não há felicidade maior para o homem do que alegrar-se com as suas obras. 

Este é o qui­nhão que lhe toca. Pois quem o trará de volta para ver o que acon­tecerá depois dele?»

Livro do Eclesiastes 3, 16-22

"Presunção e água benta"...


Em direto no Telejornal, Manuel Alegre diz que ficou surpreendido porque não "sabia que o júri estava reunido". Ao mesmo tempo, considerou "natural" que lhe tivesse sido "atribuído o Prémio Camões" por causa do impacto "que os meus livros tiveram".
 in, RPT
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Por certo Manuel Alegre conhece bem este aforismo popular: "Presunção e água benta cada um toma a quer quer", pelo que - se tivesse sido mais contido, algo que lhe teria ficado muito bem, não tinha dito o que disse, erigido por ele mesmo num pedestal de onde disse alto e bom som ter sido "natural" a entrega à sua pessoa o "Prémio Camões" que foi instituído pelos governos de Portugal e Brasil em 1988 para ser atribuído a autores que hajam contribuído para honrar a Literatura da Língua Portuguesa.

Manuel Alegre escusava de ter dado "este tiro no pé".

Eu, que reconheço, no Poeta. composições de fino recorte literário e sou possuidor de um grosso volume de compilação da sua Poesia, fiquei desagradado com aquilo que ele disse, porque me "cheirou" à arrogância que costuma ter sempre a falta de alguma humildade, que é uma qualidade humana que pelos vistos devia estar presente em homens de cultura a quem caberia dar o exemplo, pelo que desaprovo as palavras ditas por Manuel Alegre.

Mas, como "presunção e água benta cada um toma a que quer", resta-me considerar que ele entendeu tomar o que quis, quer fosse da "presunção" - que é uma vã vaidade humana - quer fosse da "água benta"... das coisas que andaram arredias da sua alocução, que por norma é um discurso breve, mas foi longa demais na sua própria voz, e por isso não a posso aprovar.

Nota negativa para o senhor Manuel Alegre.

sexta-feira, 9 de junho de 2017

"Um pássaro que repousa"...



Um pássaro que repousa numa árvore nunca teme que o galho quebre porque a confiança não está no galho e sim nas suas próprias asas. 
Sejamos como o pássaro e tenhamos sempre confiança nas  "asas".que temos.

Autor desconhecido
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Quantas vezes, desde que conheci este conceito de confiança me tenho servido dele para, sem medo, seguir em frente!
É que não pode haver outra atitude.
Graças a ti "Autor desconhecido" que escreveste tão bem e ninguém sabe quem foste!

terça-feira, 6 de junho de 2017

"O que faz andar o barco"...



O que faz andar o barco não é a vela enfunada, mas o vento que não se vê.
(Platão)
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Modestamente, em cima das palavras deste mestre, posso concluir que o que me faz andar é a minha vontade, bem parecida com "o vento que não se vê" de que fala o filósofo grego, assim como aquilo que me faz viver é a minha alma que anima o meu corpo.,.. um outro "vento" invisível.

"A terra espera pelo teu auxílio".



A terra espera pelo seu auxílio.
Ela dá-te de graça:

  • O ar para respirar desde que nasceste. 
  • A água para te dessedentar.
  • O alimento para te sustentar.. 
  • A residência para te proteger.
  • E tu o que dás em retribuição?
  • Estás contribuindo para a prosperidade da terra que te recebeu de braços abertos permitindo a tua evolução e aprendizagem?
o te esqueças que a terra espera pelo teu auxílio..

Autor desconhecido
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Neste momento em que.os Estados Unidos - um dos maiores poluidores da terra - pela acção destemperada do seu nóvel Presidente abandonou o "Acordo de Paris" que como é sabido sancionou um Tratado sobre a mudança do clima que teve por fim reger as medidas de emissão de dióxido de carbono a partir de 2020 e em  consequência a redução do aquecimento global  da Terra, se fosse possível, Donald Trump devia pousar os olhos na reflexão deste "Autor Desconhecido" e ser mais amigo da terra que tudo lhe deu.

Mas tal não vai acontecer...

Espera-se, apenas, que homens como este sejam . quando tal for permitido - posto em ordem pelo povo que o elegeu, colocando-o no lugar de onde nunca devia ter saído, porque homens assim são inimigos da terra e pior: são um flagelo para a Humanidade que vê esboroar-se nos Polos dos oceanos Ártico e Antártico o gelo, que segundo os cientistas em Fevereiro de 2017, já perderam uma área superior à de todo o México.

segunda-feira, 5 de junho de 2017

Estás comigo, Senhora.



Por Ti, Senhora
Que vens de longe a encher o espaço
E a dar sentido a qualquer hora,
Queria dar-Te, aqui e agora
Tudo quanto faço!

Aceita, Senhora, este pequeno nada
Pelo muito que mereces!
E ajuda-me a enaltecer a madrugada
Do dia em que conheci a estrada
Onde sempre aconteces!

Por Ti, Senhora, sou o andarilho
Que vive a vida contente
Por me sentir teu filho
E andar correndo no trilho
Que me deste de presente
Quando eu era menino.

Obrigado, Mãe do Céu!
Sinto-me em Ti pequenino,
Mas grande neste destino
De contigo me sentir bem.
Por Ti, Senhora, fico aqui
E jamais me irei embora
Porque estou preso da hora
Em que Te conheci!

Não te peço o mesmo a Ti.
Tu és Mãe e não me deixas!
Estás comigo, Senhora,
Para ouvir as minhas queixas!

Senhora:

Sempre que os meus olhos têm a graça de repousar comovidos em cima desta tua bela Imagem com o Menino-Deus a dormir sossegado em teus braços, e tu a agradecer àquele Céu algo carregado, onde lias os Sinais dolorosos que estavam guardados para o teu Menino, sinto que Aquele Menino que me deste - e a todos os homens - é o Irmão mais velho de um qualquer de nós, homens vulgares, filhos do mesmo Deus e que o teu Amor acarinha.

Neste dia, que tem de singular para mim o facto de continuar vivo por uma graça que me cumpre agradecer, deixo-te aqui este poema para te dizer que sinto que, pelo poder Altíssimo da Graça de Deus, tu és Mãe da minha mãe e eu, irmão do teu Filho e, que,

Por Ti, Senhora, sou o andarilho
Que vive a vida contente
Por me sentir teu filho
E andar correndo no trilho
Que me deste de presente
Quando eu era menino.

domingo, 4 de junho de 2017

"Venit Creator Spiritus"- Domingo de Pentecostes - Ano "A" - 4 de Junho de 2017

OS CARISMAS

Ninguém, falando sob a acção do Espírito Santo, pode dizer: «Jesus seja anátema», e ninguém pode dizer: «Jesus é Senhor», senão pelo Espírito Santo.  Há diversidade de dons, mas o Espírito é o mesmo; há diversidade de serviços, mas o Senhor é o mesmo; há diversos modos de agir, mas é o mesmo Deus que realiza tudo em todos. A cada um é dada a manifestação do Espírito, para proveito comum. A um é dada, pela acção do Espírito, uma palavra de sabedoria; a outro, uma palavra de ciência, segundo o mesmo Espírito; a outro, a fé, no mesmo Espírito; a outro, o dom das curas, no único Espírito; a outro, o poder de fazer milagres; a outro, a profecia; a outro, o discernimento dos espíritos; a outro, a variedade de línguas; a outro, por fim, a interpretação das línguas. Tudo isto, porém, o realiza o único e o mesmo Espírito, distribuindo a cada um, conforme lhe apraz. Pois, como o corpo é um só e tem muitos membros, e todos os membros do corpo, apesar de serem muitos, constituem um só corpo, assim também Cristo. De facto, num só Espírito, fomos todos baptizados para formar um só corpo, judeus e gregos, escravos ou livres, e todos bebemos de um só Espírito. (1 Cor 12, 3b-7. 12-13)

Neste belo Canto Gregoriano está toda a Força e Beleza da Pomba da Paz!

                                      Vinde Espírito Criador 

Vinde Espírito Criador,
Visitai as almas vossas,
Enchei da graça do alto,
Os corações que criastes.

Sois chamado Consolador,
O dom de Deus Altíssimo,
Fonte viva, fogo, caridade,
E unção espiritual.

Sois formado de sete dons,
O dedo da direita de Deus,
Solene promessa do Pai,
Que inspira as palavras.

Iluminai os sentidos,
Infundi o amor nos corações,
Fortalecei nossos corpos,
Virtude firmai para sempre.

Afastai o inimigo,
Dai-nos a paz sem demora;
E assim guiados por Vós,
Evitaremos todo o mal.

Fazei-nos conhecer o Pai,
E revelai-nos o Filho;
Para acreditar sempre em Vós, Espírito
Que de ambos procedeis.

Glória seja dada ao Pai,
E ao Filho que da morte
Ressuscitou, ao Espírito Paráclito
Pelos séculos dos séculos.

Amém



Sou cristão da Igreja Apostólica Romana, especialmente, por acreditar na efusão do Espírito Santo sobre todas as criaturas, como aconteceu cinquenta dias passados sobre o Domingo de Páscoa quando, no Cenáculo, estavam reunidos os Apóstolos com Maria a Mãe de Jesus, fazendo lembrar, simbolicamente, a entrega a Moisés dos Dez Mandamentos, no Monte Sinai, cinquenta dias após o começo do Êxodo.

O Dia de Pentecostes assinala o nascimento da Igreja Cristã, e com ele o fim do Tempo Pascal, pelo que nunca é demais assinalar aquilo que na Primeira Carta ao povo de Corinto, S. Paulo nos diz sobre os carismas dados por Deus a cada homem e que acima se reproduz,

Vem, Espírito Santo, canta o coro e canta deste modo, porque sem a crença nesta Terceira Pessoa da Santíssima Trindade era vã a nossa Fé, por ser n´Ela - cujo ícone é uma Pomba - que o Espírito de Deus encheu o Mundo, numa Paz que tarda porque os homens, no seu conjunto, vivem afastados deste Momento singular em que, fortalecidos por aquela força divina, os Apóstolos perderam o medo e passaram a anunciar a doutrinação de Jesus Cristo.

Sou cristão da Igreja Apostólica Romana porque creio nessa Força invisível e é ela que me guia pelos caminhos do Mundo desde o momento em que li e entendi a filosofia cristológica do convertido S. Paulo que nas suas Cartas assinala o Espírito Santo com um papel fundamental e fonte inesgotável da acção de Deus sobre a sua Obra, fechando com a aparição d´Ele a História da Revelação aos homens.

Uma lição a reter!

"Os olhos são o espelho da alma!"


Uma mãe preparava o jantar, totalmente concentrada no que fazia. 
Chegou a filha mais nova da escola e começou a contar-lhe o que tinha feito nesse dia. A mãe respondia-lhe distraidamente com acenos de cabeça e poucas palavras. 
Momentos depois, sentiu puxar pela saia e ouviu:
— Mãe!
Respondeu-lhe mais uma vez brevemente, mas continuava entretida a olhar para o fogão e a preparara as batatas fritas, o prato preferido dos filhos. 
A menina insistiu:
— Mãe!
Esta continuou sem olhar para ela. Foi então que a criança a puxou com todas as forças. A mãe foi obrigada a inclinar-se e a olhar para ela, que lhe disse:

— Mãe! Escute-me com os olhos!

Escutar alguém “com os olhos” é como dizer-lhe: «Tu és importante para mim!». 
Costuma dizer-se que "os olhos são o espelho da alma!".

in,  “O Astrolábio” nº 97 de 28 de Maio de 2017



Costuma dizer-se, que "por vezes, as lições acontecem de onde elas se não esperam" e neste caso a lição surgiu de quem necessitava de aprender lições de vida!

-"Mãe! Escute-me com os olhos!"

Este pedido da filha à mãe pedindo-lhe a atenção para as novidades que ela trazia da Escola, fez vir à minha lembrança uma reflexão de Alexandre Dumas que diz assim: "Quis Deus que a única coisa que não se possa disfarçar seja o olhar do homem", pelo que a lição desta criança ao dar conta que a mãe - embora atarefada - disfarçava o cuidado que lhe merecia o relato escolar da filha, com pertinácia, ignorou a má audição que recebiam as suas palavras e, fez à mãe aquele pedido importante, de tal modo, que todos o devemos exigir seja a quem seja:

  "Escuta-me com o olhos!"

Tem de ser assim: "Os olhos são o espelho da alma!".

quinta-feira, 1 de junho de 2017

"Encontrou-se"...



Encontrou-se, em boa política, o segredo de fazer morrer de fome aqueles que, cultivando a terra, fazem viver os outros.

Voltaire
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Mordaz e satírico como foi, Voltaire, apontou com este conceito - no seu tempo - a miséria social dos deserdados da fortuna, no caso "cultivando a terra", como escravos para fazer enriquecer uma classe de pessoas que vivia "à tripa forra", beneficiando do trabalho árduo que a força do trabalho produzia sem receber a justa paga do esforço despendido.

O tempo - todos o sabemos, melhorou as condições sociais - mas há, ainda, deste conceito de Voltaire muita verdade em muitos cantos do Mundo, incluindo na que costuma dizer-se mais civilizada, pelas distorções sociais que continuam a acontecer, não apenas nos que cultivam a terra das grandes herdades, como nos que trabalham nas fábricas, nas oficinas e até nos escritórios das empresas, pequenas ou grandes.

Subir é preciso, mas não na Dívida Pública Portuguesa!


247,4 mil milhões em Maio de 2017

Sobe, que sobe!


Noticia hoje a imprensa que a Dívida Pública Portuguesa atingiu um máximo de 247,4 mil milhões de euros no passado mês de Abril, somando mais 3,9 mil milhões relativamente ao mês anterior, tendo em valor absoluto o nível mais alto desde 2007 segundo o registo do Banco de Portugal.

Ou seja, estimando em número redondo a população portuguesa em 10 milhões, neste momento para pagar a dívida pública do Estado, cada português teria de desembolsar cerca de 24,7 (vinte e quatro mil e setecentos euros).

E anda António Costa e o seu Ministro das Finanças a gabar-se de ter conseguido o menor défice (2%) da Democracia Portuguesa, mas omitindo este dado importantíssimo de tal desiderato só ter sido possível pelo facto da dívida pública não ter sido diminuída, bem pelo contrario.
Mas é este senhor que corre para que o seu Partido (PS) venha a ter a maioria absoluta nas próximas eleições legislativas, e isso é que conta.

Mas, penso, era bom que todos pensássemos nesta dívida... porque subir é bom, mas não na dívida pública portuguesa que é um monstro de sete cabeças que se pode comparar ao que é descrito por S. João no Apocalipse, porque é apolalíptica a dívida que a nossa geração vai deixar para o futuro incerto dos nossos filhos e netos, pelo que, é grande a revolta que sinto, a que acresce o facto de António Costa ter uma maioria "cozinhada" no Parlamento e não conquistada pelo seu Partido mercê da força do voto depositado nas urnas-

A Dívida Pública Portuguesa - valha a verdade, já era grande quando António Costa e os partidos que o apoiaram no "arranjinho" e lhe permitiu formar governo - mas ele e aqueles que o apoiam não tiveram a arte de deixar que a dívida continuasse a crescer, tendo apenas sido "artistas" para não deixar governar quem ganhou as eleições de 4 de Outubro de 2015.