Pesquisar neste blogue

domingo, 30 de julho de 2017

Um sentido de riqueza!


A história é conhecida e parece ter "autor desconhecido", mas é, pelo seu ensinamento social um meio de aferir a sensibilidade que deve ser tida em consideração quanto ao modo como se usa o sentido da riqueza, pelo que, com a devida vénia se reproduz a história , respeitando o modo como ela me chegou, nos aspectos ortográficos.


Um dia, um rico pai de família levou seu pequeno filho para viajar pelo interior, com o firme propósito de mostrar o quanto as pessoas podem ser pobres. O objectivo era convencer o filho da necessidade de valorizar os bens materiais que possuía, o "status", o prestígio social; queria desde cedo passar esses valores para seu herdeiro.

Eles passaram um dia e uma noite numa pequena casa de taipa, de um morador da fazenda de seu primo.


Quando retornaram da viagem o pai perguntou ao filho:
- O que achou da viagem ?
- Muito bom, Papai !
- Você viu a diferença entre viver com riqueza e viver na pobreza ?
- Sim.
- E o que  você aprendeu ?
O  filho respondeu:
-Eu vi que nós temos um cachorro em casa, e eles tem quatro. Nós temos uma piscina que alcança o meio do jardim; eles tem um riacho que não tem fim. Nós temos uma varanda coberta e iluminada com lâmpadas, eles tem as estrelas e a lua. Nosso quintal vai até o portão de entrada, eles tem uma floresta inteira.
Quando o pequeno garoto acabou de responder, seu pai estava perplexo.
O filho acrescentou:
- Obrigado Papai, por me mostrar o quanto "pobres" nós somos !


             
Vale, por isso, e com todo o sentido este pensamento de Dale Carnegie que diz assim:

" Não é o que você é, o que você tem, onde está ou o que faz,que irá determinar a sua felicidade; mas o que você pensa sobre isto ! " 


Dormindo sonho contigo...



domingo, 9 de julho de 2017

Um conselho - com a devida vénia - ao Senhor Presidente da República


Velho que sou, a minha idade permite-me o juízo de dizer por causa do epíteto que a classe política de esquerda arranjou - e de que é autor ardiloso o Partido Socialista (PS) em convénio com a imprensa que lhe é afecta, levando na onda os partidos que lhe garantem o poder, ainda que disfarçadamente - ao dar o nome de PRESIDENTE DOS AFECTOS ao actual Presidente da República, tendo-o feito a partir da sua relação iniludível com o povo.

Sinceramente, pesei desde sempre que foi um erro o Presidente da República ter-se deixado colar por demais à classe política que assim o apelidou, porque, um dia, podia chegar o tempo de ter de tomar decisões, sem hesitar, mas teriam de ser tomadas para bem de Portugal.

Permito-me, por isso, dizer que foi um erro político cometido pelo PR ao andar "de braço dado" tempo demais com o Partido Socialista, cujo expoente máximo se pôs em férias com Portugal, internamente, a precisar dele, o que levou o PR a tomar decisões "no limite das suas obrigações" - como ele disse - como prova a sua ida a Tancos e pedir que fossem apuradas responsabilidades "doa a quem doer", ou seja, sem excluir a instituição militar e o poder executivo da Nação.

O Presidente da República pode e deve ser o PRESIDENTE DOS AFECTOS - à semelhança do que foi o infeliz Rei D. Pedro V - mas sabendo que é assim eleito pelo povo comum, de quem se sabe é Amigo, ao ponto de ter afirmado, agora, desejar ir passar a Quadra do Natal com o povo sofredor de Pedrógão Grande.

No resto, aconselho - com a devida vénia - Sua Excelência, a manter uma maior distância com quem governa ou está na oposição, para ter com uns e com outros o mesmo comportamento distancial, sobretudo, com quem exerce o poder, porque há no povo que tanto o admira quem o tenha visto por demais colado ao poder executivo que neste momento - quanto a mim, por causa de um "alçapão" da lei constitucional - governa Portugal.


sexta-feira, 7 de julho de 2017

Esta é a dura verdade!


Que nome dar a um governo que faz aprovar um orçamento e, depois, para cumprir uma meta, a do défice orçamental do ano de 2016 - que até ultrapassou para fazer um "brilharete" em Bruxelas de muitíssimo bom aluno - cativou, ou seja, cortou no que estava orçamentado algumas centenas de milhares de euros, que deviam, ter sido gastos para protecção e defesa das instituições do Estado?

Que nome dar ao governo do Partido Socialista e de todos aqueles que o apoiam na Assembleia da República?

Que nome dar, sobretudo, agora, que infelizmente sabemos que essas verbas cativadas para se ter chegado a um défice de 2% - o menor de toda a nossa Democracia - como nos disseram do alto das suas farroncas?

  • Que nome dar?

No mínimo trata-se de um governo de vaidosos que quiseram provar que foram melhores que o anterior, não para Portugal - que sentiu na pele a falta que fizeram as cativações na Defesa, na Educação, na Saúde e nos Transportes - mas para Bruxelas.

Esta é a dura verdade!

Não nos faleça...



quarta-feira, 5 de julho de 2017

António Costa merece um reparo.


Com os problemas recentes que tem havido em Portugal de catástrofes de que os incêndios florestais de Pedrógão Grande e Góis - que ceifaram 64 vidas humanas e é uma "dor de alma"  a que se juntou, o roubo de material de guerra dos paióis militares de Tancos que deviam estar acautelados, as férias do Senhor Primeiro-Ministro não deviam ter acontecido, ainda que marcadas.

É um mau procedimento que não podemos deixar de criticar, devendo o acto merecer a repulsa de todos os portugueses.

Se isto tivesse acontecido com Passos Coelho a esquerda, desde o PS, BE e PCP em conjunto com a imprensa diária que lhes faz o favor de os defenderem da opinião pública, estariam em coro uníssono a zurzir neste dirigente político que teve o arte - embora com custos elevados para ele, no que toca à sua popularidade - de entre 2011 a 2015 ter andado a tapar o buraco financeiro em que o PS de António Costa meteu Portugal

Não.

Eu não posso concordar que António Costa tenha ido de férias, embora as mereça como qualquer cidadão, mas não se vai de férias com o País a interrogar-se sobre as causas que levaram a arder tão vasta extensão territorial, com as mortes que ocorreram, e não se interrompem para estar presente e dirigir pessoalmente o que há a fazer para apurar responsabilidades sobre as armas roubadas num Organismo do Estado, cuja tutela embora caiba ao Ministro respectivo, por extensão política também lhe cabe.

António Costa merece um reparo.

Ou será que em Portugal a esquerda pode passar enxuta entre a chuva que cai e só a direita é que não pode passar sem se molhar?

Seja atencioso...



Se um dia...



Carta sem destinatário



terça-feira, 4 de julho de 2017

Deixou de se ouvir uma voz incómoda,,,



Morreu ontem, Henrique  Medina Carreira.


Tinha 86 anos e até ao fim, com incidência especial para os seus últimos anos de vida foi uma voz incómoda para a classe política dominante que o apodou de "pessimista", quando ele, lucidamente o que fez foi apontar os erros "sem papas na língua" do caminho que levou Portugal ao desastre económico do nosso terceiro resgate pós o 25 de Abril.

Vos independente, não se calou e enquanto pode foi a consciência do povo.

Razão suficiente para não ser respeitado como mereciam os seus cálculos de Economia que ele sustentava em gráficos sábios e com uma convicção que não agradava ao poder instituído. 

Ao actual e anteriores.

Paz à sua alma e que, ao menos fique a lembrança de um homem inteligente, dos que se contam pelos dedos e que nunca deixou por dizer o que lhe ia na alma por amor de Portugal, que ele serviu, no tempo devido, como Ministro e, depois, como cidadão esclarecido, desalinhado com o poder mas alinhado com o povo português que serviu até há bem pouco tempo, precisamente, quando a doença lhe fez calar a voz incómoda, que foi tudo menos isso, para quem gostava e a ouvir e aprender com ela contra o desvario político dos últimos anos.

Fica aqui a minha lembrança e a minha saudade do homem que apontou a dedo - de quem sabia - o lamaçal económico em que Portugal com a sua política de "viver à tripa forra" passou a viver tendo deixado de o ouvir e se deixou cair, sacrificando as gerações que lhe vão suceder, especialmente as dos mais jovens que têm de se expatriar para viver noutra terra o que não encontram na Pátria-Mãe!

Procure corrigir...


Que saudades...


in. "Jornal "i" de 4 de Julho d 2017
..................................................................................................

A noticia insólita é do Jornal "i".

Lemos e custa a creditar que o nível da Escola Pública esteja a descer tão baixo, mercê do abaixamento da cultura leccional que sanciona que haja alunos do 5º ano de escolaridade - como diz a notícia - que tendo nove disciplinas "estão a passar de ano tendo metade das disciplinas com nota negativa" com a anuência da tutela...

Como sempre ouvi dizer "que é de pequenino que se torce o pepino" verifico que a Escola actual não está a cumprir a sabedoria popular... mas a viver ao revés desse conhecimento secular que formou tantas gerações, a começar, precisamente, nos tenros anos, onde se começava a ter o sentido da responsabilidade.

Que saudades tenho da minha velha Escola que não vivia à custa dos malabarismos políticos actuais!